VALVERDE, José de Miranda

Filho de Francisco Valverde de Miranda e Josefa Brandão Valverde de Miranda, José de Miranda Valverde nasceu em 18/08/1875, no seio de consagrada família de juristas.   Com apenas 21 anos, José de Miranda Valverde conclui, com láurea acadêmica, a graduação em Direito pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, recebendo o Prêmio Machado Portella pela primeira colocação na classe. Logo em seguida, adentrou a carreira pública, quando da nomeação para a função de Promotor da Paraíba do Sul (RJ). No entanto, foi na categoria de adjunto do Procurador da República, em cujo desempenho não tardou em distinguir-se, que se aproximou do então titular da Procuradoria Geral, Ministro Ribeiro de Almeida. Através de indicação do magistrado, em 1900 assumiu a 2º Procuradoria dos Feitos da Fazenda Municipal, auxiliando amiúde o Prefeito Pereira Passos (1903-1906) nos seus empreendimentos modernizadores do Distrito Federal. Sob tal investidura, atuou de forma a viabilizar o projeto em curso, fosse no trato legislativo, por meio de manobras na letra da lei, fosse advogando em favor da Prefeitura nos processos de desapropriações e derrubadas que pululam contra esta nesse período. Permaneceu no exercício do cargo até que, em 1932, alçou a pasta de Procurador Geral, na […]

AVELINO, Georgino

José Georgino Alves e Sousa Avelino, conhecido simplesmente como Georgino Avelino, nasceu em 31/ 07/1896, no município de São José de Angicos (RN). Era filho de Pedro Celestino da Costa Avelino, fundador dos periódicos A Gazeta do Comércio e Diário da Tarde, e de Maria das Neves Alves de Sousa Avelino, além de sobrinho do Capitão José da Penha. Casou-se em 1915 com a italiana Maria Astengo Avelino, com quem teve cinco filhos, Pedro, Georgina, George, Fernando Luiz e Fernão George Avelino. Após os primeiros estudos no Rio Grande do Norte, Avelino foi para o Rio de Janeiro em 1907 cursar a Faculdade de Direito, concluindo-a em 1911. Destacou-se neste período como orador e membro do centro dos acadêmicos. Sua atuação profissional, no entanto, se dará principalmente no jornalismo. Neste ramo fundou o jornal A Pátria, em 1909, em Recife; foi redator d’O Paiz, no Rio de Janeiro; fundou e dirigiu com João do Rio o Rio Jornal, em 1918; e colaborou com o Diário Carioca e a Gazeta de Notícias, além de ter fundado posteriormente a Rádio Cabugi, ainda existente no Rio Grande do Norte e hoje vinculada à Rádio Globo. Foi designado vice-cônsul em Gênova em 1911, onde […]

LIMA, Ary Pinheiro de Oliveira

Carioca, Ary Pinheiro de Oliveira Lima nasceu em 17/04/????, era filho do engenheiro da prefeitura do Distrito Federal Augusto Moreira de Barros Oliveira Lima e de Quenciana Pinheiro de Oliveira Lima e irmão do também médico e Secretário Geral de Saúde e Assistência o ex-prefeito Eitel Pinheiro de Oliveira Lima, e de Ivan Pinheiro de Oliveira Lima, diretor do Departamento de Edificações da Prefeitura. Casou-se em 1922 com Sallie Adelaide Newman. Foi no Rio de Janeiro que cursou o Colégio Paula Freitas e a Faculdade de Medicina, onde doutorou-se em 1918. Já neste período, tornou-se auxiliar acadêmico da Assistência Municipal, desempenhando tal função no Posto Central da Assistência Pública. Formado, foi efetivado médico pela municipalidade de modo interino, ascendendo a subcomissário em 1922 e a médico cirurgião em 1928. Também medicou na entidade de caridade Pró-Madre nestes primeiros anos de sua trajetória profissional. Na década de 1930, concomitantemente ao ofício que realizava na assistência pública, comandou o ambulatório da Fábrica Mazca e foi Chefe dos Serviços Médicos da Caixa de Aposentadorias e Pensões da Light. Em 1939, foi nomeado para a direção do Asilo São Francisco de Assis, na qual permanece até a sua designação para diretor do Hospital do […]

ALBQUERQUE, Jesuíno Carlos de

Filho do Capitão de Infantaria do Exército e professor da Escola Nacional Domingos Jesuíno de Albuquerque e de Maria Filipa de Albuquerque, Jesuíno Carlos de Albuquerque nasceu em 17/09/1889, na cidade do Rio de Janeiro. Casado com Jurema Leal Ferreira, foi pai do também médico e membro da Academia Nacional de Medicina Paulo Frederico de Albuquerque e do bacharel em direito Hélio F. de Albuquerque. Tendo feito os primeiros estudos no Colégio Militar em sua cidade natal, Albuquerque doutorou-se em medicina no ano de 1912 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro com a tese “Contribuição ao diagnóstico e tratamento das fraturas do crânio”, especializando-se posteriormente em diversas instituições internacionais, em especial na área de Urologia. Junto a ocupação na medicina, Jesuíno Carlos de Albuquerque manteve durante toda a vida a carreira militar, alçando o posto de General Médico. Na década de 1920, foi professor na Escola Veterinária do Exército. Foi também diretor da Cruz Vermelha Brasileira, tendo representado a instituição em diversos momentos dentro e fora do país. Na década de 1930, compôs a comissão de socorro às vítimas de terremoto ocorrido no Chile. Chefe da 2ª Seção da Diretoria de Saúde do Exército, deixou o cargo em […]

CANÁRIO, Alcides Pinheiro Marques

Filho de Manoel Marques Canario e Ermelinda Emília Marques Canario, e irmão do dentista Gastão Pinheiro Marques Canario, Alcides Pinheiro Marques Canário nasceu no Rio de Janeiro. Casou-se com Eulália Pereira Figueiredo em 1911, com quem teve sua única filha, Maria Eulália Reis. Após formar-se no Ginásio Nacional em 1901, adentrou no ano seguinte a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Neste período, trabalhou sob direção do Intendente de Higiene Francisco do Rego Barros Figueiredo como auxiliar do Gabinete de Vacinação e Exame de Amas de Leite, participando das campanhas da higiene municipal de visitação a casa de particulares – polêmico programa que seria contestado quando da eclosão da Revolta da Vacina, em 1904 -, e integrou a Federação dos Estudantes Brasileiros a partir de 1903. Ao se formar, manteve-se na assistência municipal ao tornar-se Comissário de Higiene e Assistência Pública enquanto atendia simultaneamente em seu consultório locado na Rua Uruguaiana. Em 1911, foi nomeado Delegado de Higiene do município de Nova Iguaçu, por onde concorreria, sem sucesso, à Câmara dos Deputados do Estado do Rio de Janeiro pelo Partido Republicano Conservador no ano seguinte. Nesse cargo, recebeu homenagens e grande apreço da população iguaçuana. Continuou no Posto Central […]

GUIMARÃES JÚNIOR, Gastão de Oliveira

Médico cirurgião de formação, Gastão de Oliveira Guimarães Júnior devotou seus primeiros anos de carreira à clínica e pesquisa na área da psiquiatria, cujos resultados encontram-se consubstanciados em sua tese de doutoramento “Contribuição ao estudo da semiologia da pupila em alienados” (1906), defendida com louvor na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. O atendimento prestado gratuitamente a pacientes alienados lhe deu notoriedade no cenário médico da capital nos idos de 1903. Seis anos mais tarde, foi nomeado para ocupar, a priori interinamente, o cargo de Subcomissário de Hygiene e Assistência Pública, alçado ao posto de Comissário em 1913. Nesse mesmo período, reorientou sua prática profissional para a especialização em Otorrinolaringologia e Oftalmologia, clínicas as quais desempenhou na Comissão de Inspeção de Saúde dos Funcionários Municipais, para a qual foi designado em 1915, atuando também no Gabinete de Oftalmologia do Asilo de São Francisco de Assis no decorrer do ano de 1918. Teve passagem pelo Posto Central de Assistência, onde gradualmente transitara do atendimento clínico, em seus primeiros anos de formado, aos serviços como Consultor Técnico (1921), culminando na sua designação para chefiar a unidade em 1923. Em 1925, o atendimento ali prestado fora transferido para a Praça da República […]

PONTES, Irineu Malagueta de

Oriundo de uma renomada família de políticos pernambucanos, que inclui o seu pai, o ex-prefeito da cidade de Caruaru Coronel João Guilherme de Pontes; e seu irmão, o ex-deputado federal Gercino Malagueta de Pontes, Irineu Malagueta de Pontes nasceu na mesma Caruaru (PE), em 03/07/1890. Passou a vida sem contrair matrimônio ou ter filhos, ‘’casando-se com a medicina’’ como o mesmo declarava. Seus primeiros estudos deram-se no Instituto Pernambucano e no Gymnasio Pernambucano, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1912 para cursar a Faculdade de Medicina ali sediada. Durante seus estudos já se destacou, sendo eleito orador de uma comitiva para receber alunos argentinos que visitavam a faculdade. Doutorou-se em 1917, com a tese ‘’Do corpo estriado’’, especializando-se em doenças infectocontagiosas. Após rápido retorno a Caruaru já enquanto médico e breve passagem pelo setor de antropologia física do Museu Nacional, Malagueta de Pontes foi admitido em concurso para trabalhar no Departamento Nacional de Saúde Pública. Iniciou sua carreira no Hospital São Sebastião, onde clinicou durante mais de 30 anos, dirigindo-o posteriormente. O início de sua trajetória foi marcado pela luta contra a epidemia de gripe espanhola. Também dirigiu a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, e, a […]

BELLEZA, José Furtado

Filho de José Furtado Belleza e Maria Carolina Belleza, José Furtado Belleza nasceu no dia 23/06/1894. Natural da cidade de Teresina, Piauí, José Radicou-se ainda muito jovem na capital federal em virtude de ter iniciado seus estudos na Faculdade de Medicina do Rio, em 1913. Diplomou-se cinco anos mais tarde com a defesa da tese “Epiema metaggripal”. Dr. Belleza, como ficara popularmente conhecido devido a sua simpatia e prestatividade características no exercício da profissão, especializou-se na prática cirúrgica, logrando altos graus de distinção entre a classe médico-operatória. Detentor de extensa e prodigiosa ficha de serviços, na qual figura-se a composição das equipes médicas da Policlínica de Botafogo e da Casa de Saúde São Geraldo, Belleza atuou como assistente dos Drs. Benjamim Baptista e Augusto Brandão Filho, em cuja ocasião teve a oportunidade de auxiliar numa das operações realizadas no colega de profissão Dr. Álvaro Alvim. Entretanto, foi ao assistencialismo público que devotou a maior parte de sua carreira.  Em 1920 ocupou interinamente o cargo de Subcomissário de Higiene, ao lado de Pedro Paulo de Carvalho. Permaneceu no mesmo órgão por alguns anos, podendo acompanhar as vicissitudes pelas quais passou a estrutura da pasta, renomeada então para Subcomissariado de Assistência Pública. […]

CORREIA FILHO, Jonas de Morais

O General-de-Divisão Jonas de Morais Correia Filho nasceu em 21/09/1903, na interiorana Parnaíba (PI). Filho de Jonas Morais Correia e de Maria Firmina Ramos Correia, casou-se com Valmirina Ramos Correia e, em segundas núpcias, com Nilza Silva Correia. Do primeiro casamento nasceu seu filho Jonas de Morais Correia Neto, General e ex-Ministro-Chefe do Estado Maior das Forças Armadas. Militar de formação, foi anistiado e reintegrado ao Exército em 1930, após ter sido afastado pela sua participação na sublevação dos “18 do Forte’’ em 1922. Foi-lhe então facultado ministrar aulas na Escola Militar do Realengo enquanto catedrático de língua portuguesa, onde tornou-se colega do também professor Pio Borges de Castro. Este, a frente da Secretaria Geral de Educação e Cultura, nomeou Correia Filho para dirigir o Departamento de Educação Primária da prefeitura, onde puderam colaborar na elaboração de peças de propaganda de cunho nacionalista e militarista para ser difundida através do rádio. Em 1942, com a exoneração de Borges de Castro, Correia Filho foi escolhido para lhe suceder na pasta de educação e cultura, primeiramente para responder pelo expediente e depois como efetivo. Sua gestão pautou-se pelo prosseguimento das políticas de seu antecessor, tanto em relação à manutenção do quadro de […]

CASTRO, Pio Borges de

Nascido em berço de tradicional família no Estado do Ceará, foi no Rio de Janeiro que José Pio Borges de Castro construiu uma sólida carreira. O Coronel iniciou sua formação militar na antiga Escola Militar da Praia Vermelha, integrando sua última turma. Um dos alunos que aderiram ao evento histórico conhecido como Revolta da Vacina, fora expulso da instituição após a intentona de 14/11/1904, que findou suas atividades em virtude do ocorrido. Anistiado no ano seguinte, transferiu-se para a Escola Militar de Porto Alegre, onde, em 1908,  concluiu o curso de Infantaria e Cavalaria, além de formar-se Bacharel em Matemática e Ciências Físicas. Anos mais tarde, sob a patente de Primeiro-Tenente, assumiria a cátedra de Geometria Analítica e Cálculo Diferencial e Integral da Escola Militar de Realengo, cujo rigor no ensino e avaliação o fez ser temido pelo corpo discente. Engenheiro habilitado, teve parte em importantes projetos urbanos, sendo a ele atribuída a projeção e construção do cais cicloidal da Glória, inscrito numa proposta maior de solucionar os frequentes problemas de ressacas marítimas enfrentados pelo Rio de Janeiro. Ademais, chefiou a Seção de Terraplanagem e Construção na cidade de Niterói (1913-1914), compôs o corpo de engenheiros responsável pelo arrasamento do […]

RIBEIRO, Paulo de Assis

Filho de Joaquim de Assis Ribeiro e D. Corina Fonseca de Assis Ribeiro, Paulo de Assis Ribeiro nasceu em 20/12/1096, na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se engenheiro geógrafo (1928) e engenheiro civil (1930) pela Escola Politécnica, granjeando, em virtude da primeira colocação neste último, o Prêmio Morsing da instituição. Não obstante sua formação acadêmica, prestou contribuições da maior relevância aos campos da Educação e Economia, adotando por vezes uma prática interdisciplinar em sua carreira. Entre os anos de 1931 e 1932, dedicou-se a projetos organizacionais para a educação brasileira, primeiramente no exercício do cargo de Superintendente do Ensino Secundário do Ministério da Educação. Em 1934, assumiu, concomitantemente, a presidência da Associação Brasileira de Educação e a direção do Departamento Nacional de Educação.  Em 1965, ficou responsável por coordenar o Grupo Misto de Trabalho do Ministério de Educação e Cultura e do Ministério do Planejamento para elaboração do Plano de Ação do governo no setor educacional. Dois anos antes, consagrara-se por seu importante papel articulador no processo de reformas do ensino na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, através da publicação do diagnóstico técnico “Reforma das Estruturas da PUC-Rio”. Em pleno período da ditadura civil-militar, onde acirravam-se as disputas […]

CAMPOS, Francisco Luís da Silva

De tradicional família mineira, filho do juiz Jacinto Álvares da Silva Campos e de Azejúlia de Sousa e Silva, Francisco Luís da Silva Campos nasceu em Dores do Indaiá (MG), em 18/11/1891. Foi casado com Lavínia Ferreira da Silva, mãe de suas duas filhas, relacionando-se posteriormente com Margarida Leite. Foi quando do afastamento de Anísio Teixeira da Secretaria Geral de Educação e Cultura, após os levantes de fins de 1935 propagados pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), que Pedro Ernesto se viu compelido a escolher Francisco Campos para esta pasta. Um nome de destaque nos setores conservadores do país, e em função das reformas educacionais que havia realizado enquanto Secretário do Interior de Minas Gerais (1926-1930) e como Ministro de Educação e Cultura (1930-1932), sua gestão se pautou e se justificou pela reversão das medidas de seu antecessor na municipalidade. Foi por esta razão que se manteve no cargo durante a administração de Olímpio de Mello (1936-1937), após a detenção de Pedro Ernesto. A reorganização da educação carioca por Campos começou pelo que foi talvez o grande projeto de Anísio Teixeira e o maior desafeto dos setores ligados ao catolicismo e à direita: a Universidade do Distrito Federal. Sob a gestão […]

TEIXEIRA, Anísio Espínola

O grande educador e principal figura do movimento político pedagógico da Escola Nova, Anísio Spínola Teixeira nasceu na cidade de Caetité, na Bahia, em 12/07/1900. Já na primeira infância, Teixeira tem contato com a pedagogia através de sua mãe, Anna Spínola Teixeira, a quem esteve sob cuidados nos primeiros anos, e de seu pai, o médico e fazendeiro Deocleciano Pires Teixeira, fundador da escola normal e complementar da cidade. Casou-se em 1932 com Emília Teixeira, com quem passou toda a vida e teve quatro filhos. Sua prévia experiência como Inspetor Geral de Educação na Bahia, quando esteve à frente do movimento modernizador e de ampliação do sistema de ensino de seu estado natal, aguçou seus interesses pela área. Estes foram favorecidos posteriormente por suas incursões nos estudos educacionais empreendidos por seus pares na Europa e nos EUA. De volta ao Brasil, se instalou diretamente no Rio de Janeiro e, na esteira das reformas do ex- Diretor Geral de Instrução Pública Municipal Fernando de Azevedo, recebeu, em 1931, nomeação do Interventor do Distrito Federal Pedro Ernesto (1931-1934) para dar continuidade à empreitada de seu antecessor na Diretoria, inaugurando um período de intensas mudanças no cenário educacional carioca. A Reforma educacional se […]

CASTILHO, Francisco Simeão de

Filho de Maria Celeste de Castilho e Antônio Alves de Castilho, foi casado com Adélia Gonçalves de Castilho, com quem teve os filhos Newton de Castilho e Clenice Tavares de Castilho. Concluiu seus estudos no Colégio Pedro II em 1919, adentrando a carreira no funcionalismo público em 1922, através de designação direta do então Diretor Geral da Instrução Carneiro Leão para o cargo de professor adjunto da Instrução Pública, em que permaneceu por 2 anos. Malgrado o ativo exercício da pasta, a admissão, em primeiro lugar, em concurso para a vaga de amanuense da Diretoria de Viação e Obras Públicas fez com que migrasse. Na sequência, sofreu mais duas transferências consecutivas. Em 1926, foi para a Diretoria de Abastecimento, de onde passou a 1º Oficial de Estatística e Arquivo em 1929. Na década de 40, ocupou-se da Secretaria Geral de Finanças, onde passaria o restante de sua vida na Municipalidade. Já em outubro deste mesmo ano, fora a ele confiado o expediente do órgão durante o impedimento de seu titular, Mário Melo. Em 1941, ocupou a cátedra de diretor do Departamento do Tesouro da gestão do prefeito Henrique Dodsworth (1939-1945). Neste mesmo ano, recebeu nomeação do prefeito para compor, ao […]

PEREIRA, Lino Leal de Sá

Um dos maiores nomes das ciências atuariais de sua geração, o baiano Lino Leal de Sá Pereira nasceu em 24/06/1880 na capital do estado, filho de Lino e Clotilde de Sá Pereira. Uniu-se em matrimônio a Helena Hoffmann Sá Pereira, dando origem a Isabela Sá Pereira. Após frequentar os primeiros anos escolares em sua cidade natal, mudou-se em 1890 para o Distrito Federal a fim de estudar no Colégio Militar e na Escola Politécnica, onde formou-se engenheiro civil em 1901. Após trabalhar como engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil entre 1903 e 1905, prosseguiu os estudos na Alemanha, onde cursou as politécnicas de Munique e Charlottenburg. Ao retornar ao Brasil, tornou-se docente em 1912 da Escola Politécnica de São Paulo, transferindo-se em 1917 para a sua congênere no Rio de Janeiro, alçando o cargo de Catedrático da cadeira de Resistência dos Materiais e Grafostática em 1925. Foi também nomeado por comissão para professorar na Escola Técnica do Exército entre 1936 e 1937 e eleito membro do Conselho Técnico Administrativo da Escola Nacional de Engenharia em 1945. Seu envolvimento com a administração pública data de 1920, quando foi designado para chefiar uma seção da Inspetoria de Engenharia Sanitária, onde […]

SOARES, Átila

Membro de uma família tradicional de militares do interior de São Paulo, Átila Soares nasceu em 10/06/1910. Casou-se duas vezes ao longo da vida, com Lucia Branco Soares e Elza Soares, tendo filhos com ambas. Após a formação primária no Colégio Salesiano de Lorena, mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar a Escola Naval, onde concluiu os estudos. Com prévio envolvimento com o movimento tenentista na década de 1920, Átila Soares adentrou a vida política ao se candidatar à Assembléia Constituinte de 1934, apoiado pela Liga Eleitoral Católica. Sem êxito na candidatura, filiou-se ao Partido Autonomista do Distrito Federal, partido pelo qual se elegeu vereador. Seu mandato foi marcado pelos embates em torno da política educacional de Anísio Teixeira, e pela luta pela obrigatoriedade do ensino religioso. Ocupou os cargos de Secretário Geral do Interior e Segurança, entre julho de 1937 e novembro de 1938, e de Secretário Geral de Finanças, entre julho e agosto de 1938, este último como interino. Em novembro de 1938, exonerou-se de seus cargos na Marinha e na Prefeitura para ocupar o posto de Ministro do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Em 1945, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD). Durante o governo de […]

MAIA, Raul Mourão de Araújo

Raul Mourão de Araújo Maia nasceu em 1892, no Rio de Janeiro. Era neto de Teófilo Ottoni, filho do comerciante Joaquim de Araújo Maia e de Maria Mourão de Araújo Maia. Casou-se em 1918 com a filha do General Augusto Tasso Fragoso, Marina Tasso Fragoso, e após o falecimento desta, em segundas núpcias com Carmen de Monfort Ivancko em 1948. Cursou as primeiras letras no Externato do Ginásio Nacional, hoje Colégio Pedro II, onde fez parte do corpo editorial do Jornal A Vontade. Concluiu os seus estudos na Escola Politécnica do Distrito Federal, bacharelando-se engenheiro civil em 1917. Apesar de sua formação, seguiu os passos de seu pai ao iniciar sua trajetória no comércio na empresa familiar Araújo Maia & Cia, tornando-se seu sócio majoritário em 1920. Após o impacto mercantil da Crise de 29, junto de seu sogro Gal. Tasso Fragoso apoiou a Revolução de 1930, ascendendo a diversas comissões governamentais de caráter econômico. Paralelamente, passou a compor a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), sendo eleito seu vice-presidente e presidente em 1934-35, durante a comemoração do centenário desta agremiação patronal. Todavia, ao falhar em se eleger deputado classista em 1935 e em função da interferência governamental na instituição, […]

TOSTES, Miguel

Miguel Tostes nasceu em 23/08/1898 na cidade de Taquari (RS). Era filho do desembargador Manoel Orfellino Tostes e de D. Constância Tostes, e irmão dos Drs. Tancredo Tostes e Teodoro Tostes. Foi casado com Iolanda Baldino Tostes, com quem teve duas filhas. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1923 pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, atuou inicialmente como Delegado da Polícia Judiciária da capital de seu estado. Tendo participado da Revolução de 30, transferiu-se em seguida para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, onde exerceu cargos de alto relevo, como o de Chefe de Gabinete do Ministério da Fazenda, durante a gestão do ministro Oswaldo Aranha (1953-1954). No intervalo de apenas um ano, entre maio de 1936 e julho de 1937, assumiu, respectivamente, as pastas do Interior e Segurança e de Finanças do Distrito Federal. A mudança de secretaria se deu a partir da troca com Mário Ferreira Piragibe, que primeiramente assumiu as Finanças da prefeitura. Quando de sua exoneração, continuou atuando na administração pública, agora a cargo da municipalidade riograndense, como Secretário do Interior e Segurança e, na ausência do Cel. Osvaldo Cordeiro de Farias, como Interventor Federal  Interino. Faleceu em 23/07/1948, aos 50 anos, na […]

PIRAGIBE, Mário Ferreira

Nascido em 27/09/1883, no Rio de Janeiro, Mário Ferreira Piragibe era filho de Alfredo Piragibe, intendente do Conselho Municipal de Intendentes do Rio de Janeiro, e de Cândida Ferreira Piragibe, e irmão do desembargador Vicente Ferreira Piragibe. Casou-se em 1908 com Maria Luísa de Moura Brito Piragibe, mãe de seus sete filhos, incluindo Luís Piragibe, vereador do Rio de Janeiro. Escolarizando-se no Externato da Mocidade e no Colégio Pedro II, formou-se em farmácia em 1903 e em medicina em 1907 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Começou a atender pacientes em seu consultório de médico cirúrgico no ano seguinte. Sua carreira na administração pública iniciou-se ao ser nomeado interinamente inspetor sanitário do Diretório Geral de Saúde Pública, em 1908. Tornou-se médico ajudante desse mesmo diretório em 1911, e subcomissário de higiene em 1912, destacando-se no combate à epidemia de peste bubônica em Campina Grande (PB) e Natal (RN). Na década de 1920, demonstrou interesse pela política. sendo eleito intendente, cargo que ocupou até 1927. Neste ano iniciou seu mandato de deputado federal do Distrito Federal (1927-30), pela Aliança Republicana. Com a ascensão de Olímpio de Mello, foi nomeado Secretário Geral de Finanças em junho de 1936. À frente […]

PESSOA, Ivan Luís da Silva

O petropolitano Ivan Luís da Silva Pessoa nasceu em 28/02/1896, no berço de tradicional família de políticos e latifundiários paraibanos, sendo filho do Comandante de Polícia Gal. José da Silva Pessoa e sobrinho do ex-presidente da República Epitácio Pessoa (1919-22). Casou-se em 1921 com Euridice Leal Lobo da Silva, mãe de seu filho Sérgio Arthur da Silva Pessoa. Nos primeiros anos da república, escolarizou-se Colégio São Vicente de Paula, em sua  Petrópolis (RJ) natal, transferindo-se depois ao Distrito Federal para cursar a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais. Iniciou sua carreira durante o mandato presidencial de seu ilustre tio, sendo nomeado auxiliar do gabinete do prefeito do Rio de Janeiro em 1919. Logo no ano seguinte, foi transferido para o posto de Agente Fiscal da Prefeitura, onde permaneceu até 1931. Participou da Aliança Liberal em torno da candidatura de Getúlio Vargas, sendo por este motivo preso, e da Revolução de 1930, cujo estopim foi a morte de seu familiar João Pessoa. Em razão disto, foi nomeado para a Comissão de Orçamento da Prefeitura em 1930, assim como para integrar a Comissão de Revisão do Código de Posturas, em 1931. Foi um dos responsáveis pela reorganização do Gabinete do Prefeito, […]

SERQUEIRA, Jerônimo de Sá Pinto

Nascido em 20/05/1876 no Rio de Janeiro, Jerônimo de Sá Pinto Serqueira era filho de Joaquim José Pinto Serqueira e Arminda Augusta Coelho de Sá. Militar de formação, em 1893 iniciou sua vida profissional na prática docente, engrossando o corpo do então Instituto Profissional, antigo Asilo dos Meninos Desvalidos, enquanto ainda estudava para curso concomitante na Escola Politécnica. No entanto, sua passagem pela instituição foi breve, posto que em alguns meses fora chamado para adentrar a municipalidade carioca, aos encargos da Diretoria de Fazenda. Correligionário da corrente florianista, teve parte nas rusgas políticas que impactaram a república em seus primeiros anos, posicionando-se, em especial, na Revolta da Armada. Na patente de praça do Batalhão Acadêmico, em 06/09/1893 combateu, ao lado das forças regulares, o grupo sublevado. No ano seguinte, foi promovido a amanuense do Distrito Federal, de onde só sairia em 1917 para ocupar o cargo de Chefe de Seção na mesma Diretoria. No auge de sua sólida carreira de mais de 40 anos na administração pública, em que conquistou postura distinta nos meios sociais da época, Jerônimo Serqueira foi nomeado para compor o quadro de auxiliares do então Interventor do Distrito Federal, Dr. Pedro Ernesto (1931-1934). De chefe de […]

LEMOS, Arsênio Magalhães

Oriundo de tradicional família mineira, Arsênio Magalhães Lemos nasceu nesse mesmo estado, fruto da união entre o juiz e deputado Manoel Joaquim de Lemos e Carlota de Magalhães Lemos. Casou-se com Odette Nobrega de Lemos, mãe de seus filhos Afrânio Arsênio de Lemos, Aluísio Arsênio de Lemos e Lídia Nóbrega de Lemos. Seguindo a carreira do pai, formou-se em direito em 1913 pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro. Ainda durante sua formação universitária, exerceu o cargo de intérprete no Núcleo Colonial de Itatiaya e Diretor do Serviço de Povoamento do Solo da Diretoria Geral de Saúde Pública, além de presidir, depois de formado, a Companhia Locativa e Construtora. Foi, no entanto, no ano de 1916 que teve uma virada em sua biografia ao ingressar via concurso público nos quadros do Banco do Brasil. Em razão desse ofício foi transferido para diferentes agências bancárias ao redor do país, ocupando os cargos de funcionário da filial de Florianópolis (SC) e gerente em Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP) e, finalmente, no Recife (PE). Nesta última, participou ativamente do debate sobre a demolição dos mocambos da cidade. Permaneceu à frente da sucursal da capital pernambucana até 1930, quando se envolveu em […]

MEDEIROS, Durval Pereira de

Filho de Arthur Pereira de Medeiros e Beatriz Cardoso de Almeida, Durval Pereira de Medeiros, nascido em 1887, formou-se em direito. Foi todavia no campo das ciências financeiras onde se destacou. Em 1910, passou a integrar o corpo profissional do Banco do Brasil, onde fez sua carreira. Nesta instituição, ao longo de 22 anos, desempenhou diversas funções, das quais se destacam a de inspetor; de gerente das filiais de Salvador e Florianópolis; chefe da seção de contas correntes, depósitos e cheques; gerente e fundador das filiais de Montevidéu e Buenos Aires; e finalmente a de chefe da seção de expediente da matriz. Enquanto ocupava este último cargo, foi escolhido para o comando da Secretaria Geral da Fazenda do Distrito Federal, cargo que aceitou sobre a condição de cessarem as nomeações externas ao departamento. Como uma de suas primeiras medidas, realizou um inquérito dentro deste órgão, descobrindo um desfalque na recebedoria municipal, explanado no relatório publicizado em 1933 a respeito do ano fiscal anterior. Propôs em resposta a instauração do imposto único (também conhecido como imposto territorial). Todavia, suas demais propostas foram de encontro ao que pensava o interventor Pedro Ernesto e outros setores do funcionalismo público, levando a sua licença […]

PASSOS, Edison Junqueira

Filho de Antônio Augusto de Ribeiro Passos e de Maria Junqueira Passos, Edison Junqueira Passos nasceu em 19/11/1893, no município de Carangola, Minas Gerais. Concluiu seus estudos primários em Juiz de Fora, transferindo-se para o Rio de Janeiro para dar continuidade a sua formação no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, e no Ginásio São Bento, no então Distrito Federal. Em 1912, ingressou na Escola Politécnica, atual Faculdade de Engenharia da UFRJ, onde recebeu os diplomas de  engenheiro-geógrafo (1915) e engenheiro civil (1917). Seu bom desempenho lhe rendeu, ainda durante a graduação, indicação para atuar como auxiliar de ensino prático das cátedras de Hidráulica e Porto de Mar. O início de sua vida profissional foi bastante movimentado. Participou de projetos em diversos estados da federação, realizando desde levantamentos topográficos a cargo da municipalidade de Uberaba (MG), a serviços como primeiro engenheiro da Comissão Construtora do Prolongamento da Estrada de Ferro Mossoró (1920), no Rio Grande do Norte. Chegou a trabalhar no Triângulo Mineiro, além de atuar, de 1922 a 1923, como engenheiro-chefe da Estrada de Ferro de Goiás. Logo após, retornou à capital, consagrando grande parte de sua carreira ao funcionalismo público do Rio de Janeiro. Passando rapidamente pela Inspetoria de […]

PORTO, João Gualberto Marques

João Gualberto Marques Porto nasceu no Rio de Janeiro, em 12/07/1889. Engenheiro da Prefeitura do Distrito Federal, em 1919 foi designado pelo prefeito Paulo de Frontin (1919) para dirigir a construção do Túnel João Ricardo, sob o Morro da Providência. Criou-se, em razão disto, o Serviço de Túneis da Cidade. Posteriormente, durante a gestão do prefeito Carlos Sampaio (1920-1922), foi nomeado Superintendente do Serviço de Limpeza Pública e Particular do Distrito Federal, permanecendo no cargo até 24/10/1930. De volta à Secretaria Geral de Viação e Obras da Prefeitura do Distrito Federal, elaborou o Decreto nº 6.000, de 01/07/1937, um Código de Obras baseado no zoneamento como forma de regular o uso do solo. Junto a Edwaldo Vasconcelos, Hermínio de Andrade e Silva e José de Oliveira Reis, foi um dos autores dos projetos desenvolvidos pela Comissão do Plano da Cidade, estabelecida pelo prefeito Henrique Dodsworth (1937-1945), em 1937. Projetou, mais tarde, a duplicação do Túnel Engenheiro Coelho Cintra, que liga os bairros de Botafogo e Copacabana. As obras iniciadas em 1946 foram concluídas 3 anos depois. Em agosto de 1951, o túnel recebeu o nome oficial de Marques Porto em sua homenagem. Foi nomeado para responder pelo expediente da Secretaria […]

MIRANDA, Manoel Tavares da Costa

Natural de Canguaretama, Rio Grande do Norte, Manoel Tavares da Costa Miranda nasceu em 25/12/1873. Mudando-se para o Rio de Janeiro, recém designada capital do regime republicano, seguiu carreira militar, servindo como soldado no Batalhão Acadêmico. Em 1893, teve parte no episódio conhecido como a Revolta da Armada, liderada pelo Almirante Custódio de Melo contra a posse arbitrária de Floriano Peixoto, após a renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca. No referido acontecimento, destacou-se em combate na Ponta da Armação, Niterói, em 09/02/1894, em cuja ocasião livrou da morte o Tenente Tasso Fragoso por um grupo adversário de marinheiros. Em retribuição e elogio póstumo, Tasso Fragoso viria a ser o redator de seu epitáfio, a saber: “Republicano histórico, defensor extremo da República. Soldado de Floriano Peixoto. Criador da Festa da Bandeira. Caráter ilibado. Intransigente no cumprimento do dever. De honestidade modelar. Gastou a vida no serviço da Pátria e da Família. Homenagem de seus amigos”. Trinta e quatro anos adiante, o soldado abandonou o serviço militar para ingressar no campo político, sendo designado para ocupar interinamente a Direção Geral da Fazenda Municipal. Exerceu também o cargo de Secretário Geral da Fazenda entre 1931 e 1932, aposentando-se do serviço público.    Criador […]

MONTEIRO MACHADO, Mário

De tradicional família, Mário Monteiro Machado nasceu em Minas Gerais. Era filho do coronel e diretor da Loteria de Minas, Virgílio Machado, e de D. Marieta Monteiro Machado, e irmão do escritor Aníbal Machado e de Cristiano M. Machado, embaixador do Brasil no Vaticano. Mário Monteiro estudou no Colégio Azeredo, em Sabará e formou-se em Engenharia Civil pela Escola de Minas de Ouro Preto. Em 1921, convidado pelo futuro presidente Arthur Bernardes (1922-1926) e Raul Soares, participou da comissão chefiada por Peter Henry Rolfs, encarregada de escolher o local da instalação da Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Estado de Minas Gerais e apresentar ao Governo os programas de ensino e a planta da instituição. A participação neste projeto lhe rendeu grande reconhecimento. Em novembro de 1922, foi nomeado Diretor Geral de Obras e Viação. Nesta função, Mário Monteiro Machado pesquisou sobre cultura e comportamento da equipe de funcionários da Secretaria de Viação e Obras Públicas. Apoiado nas teorias de darwinismo social, Machado buscou associar problemas como alcoolismo e o recurso a cuidados médicos e alimentícios inadequados ao “nível cultural” determinado pela raça. Exonerou-se do cargo em 13/10/1926 para assumir o posto de Inspetor de Concessões da Prefeitura. Em […]