SERQUEIRA, Jerônimo de Sá Pinto

Nascido em 20/05/1876 no Rio de Janeiro, Jerônimo de Sá Pinto Serqueira era filho de Joaquim José Pinto Serqueira e Arminda Augusta Coelho de Sá. Militar de formação, em 1893 iniciou sua vida profissional na prática docente, engrossando o corpo do então Instituto Profissional, antigo Asilo dos Meninos Desvalidos, enquanto ainda estudava para curso concomitante na Escola Politécnica. No entanto, sua passagem pela instituição foi breve, posto que em alguns meses fora chamado para adentrar a municipalidade carioca, aos encargos da Diretoria de Fazenda. Correligionário da corrente florianista, teve parte nas rusgas políticas que impactaram a república em seus primeiros anos, posicionando-se, em especial, na Revolta da Armada. Na patente de praça do Batalhão Acadêmico, em 06/09/1893 combateu, ao lado das forças regulares, o grupo sublevado. No ano seguinte, foi promovido a amanuense do Distrito Federal, de onde só sairia em 1917 para ocupar o cargo de Chefe de Seção na mesma Diretoria. No auge de sua sólida carreira de mais de 40 anos na administração pública, em que conquistou postura distinta nos meios sociais da época, Jerônimo Serqueira foi nomeado para compor o quadro de auxiliares do então Interventor do Distrito Federal, Dr. Pedro Ernesto (1931-1934). De chefe de […]

LEMOS, Arsênio Magalhães

Oriundo de tradicional família mineira, Arsênio Magalhães Lemos nasceu nesse mesmo estado, fruto da união entre o juiz e deputado Manoel Joaquim de Lemos e Carlota de Magalhães Lemos. Casou-se com Odette Nobrega de Lemos, mãe de seus filhos Afrânio Arsênio de Lemos, Aluísio Arsênio de Lemos e Lídia Nóbrega de Lemos. Seguindo a carreira do pai, formou-se em direito em 1913 pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro. Ainda durante sua formação universitária, exerceu o cargo de intérprete no Núcleo Colonial de Itatiaya e Diretor do Serviço de Povoamento do Solo da Diretoria Geral de Saúde Pública, além de presidir, depois de formado, a Companhia Locativa e Construtora. Foi, no entanto, no ano de 1916 que teve uma virada em sua biografia ao ingressar via concurso público nos quadros do Banco do Brasil. Em razão desse ofício foi transferido para diferentes agências bancárias ao redor do país, ocupando os cargos de funcionário da filial de Florianópolis (SC) e gerente em Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP) e, finalmente, no Recife (PE). Nesta última, participou ativamente do debate sobre a demolição dos mocambos da cidade. Permaneceu à frente da sucursal da capital pernambucana até 1930, quando se envolveu em […]

MEDEIROS, Durval Pereira de

Filho de Arthur Pereira de Medeiros e Beatriz Cardoso de Almeida, Durval Pereira de Medeiros, nascido em 1887, formou-se em direito. Foi todavia no campo das ciências financeiras onde se destacou. Em 1910, passou a integrar o corpo profissional do Banco do Brasil, onde fez sua carreira. Nesta instituição, ao longo de 22 anos, desempenhou diversas funções, das quais se destacam a de inspetor; de gerente das filiais de Salvador e Florianópolis; chefe da seção de contas correntes, depósitos e cheques; gerente e fundador das filiais de Montevidéu e Buenos Aires; e finalmente a de chefe da seção de expediente da matriz. Enquanto ocupava este último cargo, foi escolhido para o comando da Secretaria Geral da Fazenda do Distrito Federal, cargo que aceitou sobre a condição de cessarem as nomeações externas ao departamento. Como uma de suas primeiras medidas, realizou um inquérito dentro deste órgão, descobrindo um desfalque na recebedoria municipal, explanado no relatório publicizado em 1933 a respeito do ano fiscal anterior. Propôs em resposta a instauração do imposto único (também conhecido como imposto territorial). Todavia, suas demais propostas foram de encontro ao que pensava o interventor Pedro Ernesto e outros setores do funcionalismo público, levando a sua licença […]

D’Auria, Francisco

Uma das figuras mais importantes do contabilismo brasileiro, Francisco D’Auria nasceu em 16/07/1884, na cidade de São Paulo, filho de Nicolao D’Auria e Roza Ferlozia. Foi casado com Angelina Rocco D’Auria, e, em segundas núpcias, com Inês D’Auria. Após as primeiras letras no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola Politécnica de São Paulo, cursou a Escola de Comércio de São Paulo ‘’Alvares Penteado’’. Adentrou a Fazenda do Estado de São Paulo via concurso público em 1905, tornando-se responsável por alterações no escriturário do tesouro do estado e do tesouro nacional realizadas na década seguinte. Foi então designado Diretor Geral da Secretaria da Fazenda e do Tesouro do Estado de São Paulo, em 1921, e Contador Geral da República, entre 1923 e 1928, deixando o cargo em função de uma polêmica instaurada entre o presidente Washington Luís e o senador João Lyra. Após compor comissão no estado da Paraíba, foi nomeado por Adolpho Bergamini (1930-1931) para chefiar a Diretoria Geral da Fazenda Municipal do Distrito Federal – órgão posteriormente renomeado para Secretaria Geral da Fazenda – em dezembro de 1930, sendo exonerado em setembro do ano seguinte com a substituição de Bergamini por Pedro Ernesto (1931-1934) como interventor do […]

MARTINS JÚNIOR, Leopoldo Diniz

Nascido em Florianópolis, SC, em 02/09/1889, Leopoldo Diniz Martins Júnior era filho do cirurgião-dentista Leopoldo Diniz Martins e de Maria Antônia Medeiros dos Santos Martins. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1909, retorna para seu estado natal onde foi promotor público e inspetor escolar.  Atuou no funcionalismo público no Distrito Federal, ocupando cargos de relevância como Secretário do Prefeito, Presidente da Comissão de Orçamento da Prefeitura e Diretor Geral da Fazenda Municipal, em 1930, e Superintendente da Educação Elementar em 1933. Correligionário de ideias monarquistas, integrava a Ação Social Brasileira, mais conhecida como Partido Nacional Fascista. Em 1934, sob a legenda do Partido Liberal Catarinense, elegeu-se Deputado Federal, passando a presidir, em paralelo, a Comissão de Diplomacia e Tratados da Câmara até 1937, quando o Estado Novo varguista suprime as câmaras legislativas do país. No ano seguinte, assume o Conselho Comercial do Ministério das Relações Exteriores, representando o Brasil em suas iniciativas de estreitar laços comerciais com a Argentina, como foi o caso da  Comissão Mista Comercial Brasil-Argentina, em Buenos Aires, na qual tomou parte entre os anos de 1942 e 1946. Em 1953, agora no Ministério de Assuntos Econômicos, permanece encarregado […]

VELOSO, Guilherme Paranhos

Nascido em 12/07/1882, Guilherme Paranhos Veloso era filho de Manoel Paranhos da Silva Velloso e de Lavinia Marcello Paranhos Velloso. Cursou o Preparatório no Colégio Alfredo Gomes, que localizava-se no bairro da Glória. Em 1895, após ser aprovado no exame de admissão, teve a sua matrícula aceita no Instituto Comercial do Rio de Janeiro. Formou-se pela Faculdade de Direito Teixeira de Freitas. Ingressou na administração pública em 1902, como Praticante da 2º Subdiretoria (Rendas Públicas), da Diretoria Geral da Fazenda do Distrito Federal. Posteriormente, assumiu os cargos de Amanuense (1904), Segundo Escriturário (1907), Primeiro Escriturário (1916) e Chefe de Seção (1922) do mesmo órgão. Foi também escrivão do Montepio Municipal entre 12/06/1925 e 05/11/1926. Em Outubro de 1917, Guilherme Paranhos foi designado para compor a Comissão Fiscalizadora Auxiliar das Agências da Prefeitura, chefiada pelo escriturário Henrique Moreira Brandão. Passou a chefiar a mesmo Comissão a partir de 04/09/1918. Junto a Ivo Pagani e Alexandre Dias, foi autor de “Coleção das Leis Municipais Vigentes”, obra que reúne os contratos e leis estabelecidos desde a primeira Legislatura do Conselho Municipal em 1893 até 1921, ano de publicação do livro. Após exonerar-se do cargo de escrivão do Montepio Municipal em 1926, Guilherme Paranhos […]

MIRANDA, Manoel Tavares da Costa

Natural de Canguaretama, Rio Grande do Norte, Manoel Tavares da Costa Miranda nasceu em 25/12/1873. Mudando-se para o Rio de Janeiro, recém designada capital do regime republicano, seguiu carreira militar, servindo como soldado no Batalhão Acadêmico. Em 1893, teve parte no episódio conhecido como a Revolta da Armada, liderada pelo Almirante Custódio de Melo contra a posse arbitrária de Floriano Peixoto, após a renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca. No referido acontecimento, destacou-se em combate na Ponta da Armação, Niterói, em 09/02/1894, em cuja ocasião livrou da morte o Tenente Tasso Fragoso por um grupo adversário de marinheiros. Em retribuição e elogio póstumo, Tasso Fragoso viria a ser o redator de seu epitáfio, a saber: “Republicano histórico, defensor extremo da República. Soldado de Floriano Peixoto. Criador da Festa da Bandeira. Caráter ilibado. Intransigente no cumprimento do dever. De honestidade modelar. Gastou a vida no serviço da Pátria e da Família. Homenagem de seus amigos”. Trinta e quatro anos adiante, o soldado abandonou o serviço militar para ingressar no campo político, sendo designado para ocupar interinamente a Direção Geral da Fazenda Municipal. Exerceu também o cargo de Secretário Geral da Fazenda entre 1931 e 1932, aposentando-se do serviço público.    Criador […]

TELLES DANTAS, Antônio Geremário

Antônio Geremário Telles Dantas nasceu no Rio de Janeiro, em 24/09/1889,  no atual bairro de Vila Valqueire. Formou-se em Direito, em 1912, pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Durante a Administração Amaro Cavalcanti (1917-1918) foi eleito Intendente Municipal. Em novembro de 1917 foi designado como o intendente líder da maioria do Conselho, sendo incumbido de representar a cidade como orador em diversas ocasiões. Foi também jornalista, tendo trabalhado por mais de uma década na redação d’O Jornal, onde escrevia coluna sobre finanças, administração, urbanismo e legislação da cidade do Rio de Janeiro. Durante os governos dos Prefeitos Alaor Prata (1922-1926) e Antônio Prado Júnior (1926-1930), exerceu o cargo de Diretor Geral da Fazenda Municipal, assumindo entre maio e outubro de 1930 a direção do Montepio dos Funcionários Públicos do Distrito Federal. Geremário Dantas faleceu aos 45 anos, no dia 20/02/1935, em Petrópolis, vítima de leucemia. Foi enterrado no cemitério de Jacarepaguá. Em sua homenagem, a antiga Estrada da Freguesia passou a se chamar Avenida Geremário Dantas. Em sua antiga residência, na atual Rua Cândido Benício, bairro de Campinho, funciona hoje o colégio de freiras Instituto Geremário Dantas.   José Ygor

GONÇALVES, Carlos de Paiva

Carlos de Paiva Gonçalves nasceu no dia 04/05/1904, no Rio de Janeiro. Formou-se em Medicina, em 1926, pela Faculdade Nacional de Medicina, com especialização em oftalmologia. Conciliou a clínica com o magistério, destacando-se no exercício da Livre-Docência na Clínica Oftalmológica da Faculdade Nacional de Medicina (1934), na Escola de Medicina e Cirurgia (1935), e como interino na cátedra de Clínica Oftalmológica da Escola de Clínica Médica do Rio de Janeiro (1971). Professor fundador da Escola de Medicina da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, ocupou por anos a direção desta. Ao longo de sua trajetória clínica, atuou também como Assistente da Clínica Oftalmológica da Faculdade Nacional de Medicina (1929) e chefe da Clínica de olhos do Hospital Central do Exército (1931). Além de médico e acadêmico, Paiva Gonçalves seguiu carreira militar como Tenente-Coronel médico da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Patrono da cadeira de número 85 da Academia Brasileira de Medicina Militar, fundada em 08/12/1941, participou da elaboração de seu anteprojeto ao lado de personalidades como Marques Porto e Gerardo Majella Bijos. Eleito Membro Titular da Associação Nacional de Medicina em 22/11/1962, na cadeira 64, seção de Cirurgia, Dr. Paiva Gonçalves também ocupou a cadeira nº 09 da Associação Brasileira de Educação, na […]

BOAMORTE, Elpídio João da

Elpídio João da Boamorte nasceu em 02/09/1868, na cidade de Vitória, Espírito Santo. Em 1880, ingressou no Curso preparatório Atheneu Provincial. Em razão do falecimento do seu pai, abandona os estudos em 1885, passando a atuar como aprendiz de tipografia nas oficinas dos jornais Espírito-Santense e Horizonte. No ano seguinte, assume  o cargo de revisor do periódico A Província do Espírito-Santo. Em sua cidade natal, formou-se em Direito, ingressando na carreira administrativa em 22/01/1889, no posto de auxiliar de escrita da Delegacia de Inspetoria Geral das Terras e Colonização. Foi promovido a escriturário da mesma repartição em 14/02/1891. Muda-se, em seguida, para o nordeste do país, onde atua como escriturário da Alfândega de Aracaju (1899). Exerceu ainda os cargos de Delegado Fiscal nos estados da Bahia (1906) e do Amazonas (1908), Subdiretor do Tesouro Nacional (1913) e Diretor da Recebedoria do Distrito Federal (1913-1918). Durante a gestão do Prefeito Carlos Sampaio (1920-1922), foi nomeado Diretor Geral da Fazenda Municipal do Distrito Federal. Exonera-se da Diretoria de Fazenda em novembro de 1922 e, logo após, é renomeado Diretor da Recebedoria. De novembro de 1926 a setembro de 1930, foi Diretor Geral do Thesouro Nacional. Após aposentar-se como conferente da Alfândega do […]

CAVALCANTI, Severiano de Andrade

Natural do Estado do Rio de Janeiro, Severiano de Andrade Cavalcanti nasceu no dia 08/11/1880. Era filho de Francisco Emiliano Cavalcanti e Maria Rita de Andrade Cavalcanti. Advogado, ingressou na carreira pública em 1898, através de concurso. No ano seguinte, foi nomeado 4º escriturário do Tesouro Federal. Atuou por anos no Ministério da Fazenda, onde exerceu as funções de 3º e 2º escriturário, chegando em 1918 ao cargo de subdiretor da Recebedoria do Distrito Federal. Em 28/02/1920, foi nomeado Diretor Geral da Fazenda Municipal do Distrito Federal. Permaneceu por pouco tempo no cargo, sendo exonerado em 27/03/1920. Retorna à Recebedoria do Distrito Federal, exercendo os cargos de Ajudante de Comissão, Subdiretor e, em janeiro de 1922, é nomeado Diretor da repartição. Afasta-se da Recebedoria em 04/12/1929 para substituir Eugênio Catta Preta no cargo de Diretor interino da Imprensa Nacional, durante os trabalhos da comissão responsável por inspecionar os serviços da Imprensa Nacional e do Diário Oficial. Dentre as tarefas desenvolvidas enquanto esteve à frente da comissão, fiscalizou rigorosamente o consumo de papel importado, estipulando a elaboração de um boletim de tiragem e venda diária na Tesouraria da Imprensa Nacional. No final de julho de 1930, pediu demissão do cargo de […]

MENDES DE MORAIS, Justo Rangel

Justo Rangel Mendes de Morais nasceu em 14/01/1883, na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Era filho de Cecília Rangel Mendes de Moraes e do Marechal Luis Mendes de Morais, antigo chefe de Gabinete Militar do presidente Prudente de Morais, seu irmão (1894-1898). Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1905, em seguida, atuou como adjunto de promotor. Presidiu o Instituto dos Advogados e a Ordem dos Advogados do Brasil. Em 29/07/1919 foi nomeado Diretor Geral de Fazenda do Distrito Federal, exonerando-se do cargo em fevereiro do ano seguinte. Em 1930 atuou como um dos cinco membros do Tribunal Especial, criado pelo Governo Provisório de Vargas para julgar indivíduos comprometidos com o regime anterior. Justo de Moraes foi nomeado Diretor da Caixa Econômica Federal em 1931. Participou do grupo de juristas que elaborou a Constituição de 1934 e, entre 1935 e 1937, atuou como Deputado Federal, eleito sob a legenda do Partido Constitucionalista de São Paulo. Foi também Presidente da Gráfica Editora Jornal do Commercio S/A e membro do conselho consultivo do Jockey Club. Faleceu aos 85 anos, no Rio de Janeiro, em 12/03/1968, vítima de uma parada cardíaca. Foi enterrado […]

PALHARES, Joaquim de Melo

Filho de Francisco Frederico de Mello Palhares e de Maria Luiza da Fonseca Palhares, Joaquim de Mello Palhares nasceu em 1873, na cidade do Rio de Janeiro. Concluiu seus estudos secundários no Colégio Pedro II. Ingressou na Diretoria de Fazenda como amanuense, em 1895, vindo a ocupar, posteriormente, os cargos de escriturário e chefe de seção. Após longos anos como Subdiretor interino da Diretoria Geral de Fazenda Municipal, Joaquim de Melo Palhares foi nomeado efetivo em Janeiro de 1918, pelo prefeito do Distrito Federal Amaro Cavalcanti (1917-1918), devido à aposentadoria de Leopoldo Bastos. Em 24/01/1919 foi nomeado Diretor Geral de Fazenda pelo Prefeito André Gustavo Paulo de Frontin. Permaneceu neste cargo até o final do governo de Paulo de Frontin, em 28/07/1919, tendo continuado na repartição como Subdiretor de Contabilidade e Despesa da Fazenda Municipal. Aposentou-se em 18/03/1926. Dirigiu o Montepio dos Empregados Municipais após a exoneração de Geremário Dantas. Foi convocado pelo Interventor Pedro Ernesto, em Outubro de 1931, para participar da comissão formada por ex-prefeitos e ex-diretores da Fazenda, com o intuito de elaborar o orçamento municipal para 1932. Aficionado por corrida de cavalos, Joaquim Palhares foi membro do conselho fiscal do Derby-Club e membro relator do conselho […]

BASTOS, Leopoldino Alves

Filho de Joaquim Justino Alves Bastos e Amelia Mendes Malheiros, Leopoldino Alves Bastos nasceu em 05/07/1868, na cidade de Corumbá, Mato Grosso. Entrou para a administração pública ocupando o cargo de praticante da Contadoria Municipal. Progrediu gradualmente ao posto de Primeiro Escriturário, em 1893 e, sete anos adiante, a Chefe de Seção. Em 1909, operou, inicialmente, como Subdiretor de Fazenda, sendo promovido às honras de Diretor Geral Interino da Fazenda Municipal, as quais exerceria pelos próximos oito anos consecutivos, até aposentar-se definitivamente. Não obstante seu afastamento oficial da municipalidade, continuou a prestar significativas contribuições por meio de propostas e deliberações, agora como membro da Associação dos Funccionarios Publicos Civis, à qual seguiu vinculado por mais de doze anos. Veio a óbito em 26/02/1918, em sua própria residência, sendo sepultado no Cemitério São Francisco Xavier. Em virtude de seu prestígio, teve o funeral custeado pelas contas municipais, a pedido do então Prefeito do Distrito Federal, Amaro Cavalcanti. Deixou esposa, Castorina das Chagas Bastos, e dois filhos.   Amanda Vilela.

SANTOS, Samuel Ferreira dos

Filho de Antonio dos Santos Jacintho e de Durina Ferreira dos Santos Jacintho, Samuel Ferreira dos Santos nasceu no Maranhão, em 1859. Ingressou no Ministério da Guerra em 30/05/1884, no posto de Amanuense da Secretaria do Arsenal de Guerra. Foi promovido a 2º Oficial em Janeiro de 1888 e a 1º Oficial em dezembro de 1892*. Dispensado da Secretaria do Arsenal de Guerra em Agosto de 1893, foi transferido para a Diretoria de Fazenda da Prefeitura do Distrito Federal, onde exerceu os cargos de Escriturário e Oficial de Diretoria. Concomitantemente, atuou como Auxiliar do Gabinete do Prefeito Ubaldino do Amaral Fontoura (1897-1898). No final do ano de 1898, quando Cesário Alvim (1898-1899) assumiu a Prefeitura do Rio de Janeiro, Samuel Ferreira foi nomeado para servir como Oficial de Gabinete do Prefeito. Posteriormente, voltou a exercer o cargo de Auxiliar do Gabinete do Prefeito com Antônio da Silva Moutinho. Em agosto de 1900, foi promovido de 1º Escriturário a Chefe de Seção da Diretoria de Contabilidade. Com a restituição da Diretoria Geral de Fazenda, Samuel Ferreira dos Santos foi nomeado Subdiretor de Contabilidade da Diretoria através do decreto nº 229 de 16/07/1902. Ao longo da direção de Carlos Florêncio Fontes Castello, […]

CASTELO, Carlos Florêncio Fontes

Carlos Florêncio Fontes Castello nasceu em 07/11/1861, na cidade do Rio de Janeiro. Foi casado com Francisca de Paula Martins Castelo e era pai de Julião Martins Castelo, servidor da Diretoria Estatística Municipal. Ingressou na Administração Pública Municipal do Rio de Janeiro como Despachante. Posteriormente, chegou a exercer os cargos de Alferes na Guarda Real da Corte (1889) e  Escrivão de Tombamento (1892) na repartição dirigida por Luiz Antônio Navarro de Andrade. Em 15/08/1893, Fontes Castelo foi nomeado Chefe de Seção da Diretoria Geral do Patrimônio. Sete anos mais tarde, em decorrência da morte do titular, Francisco Lopes Suzanno, foi promovido de Chefe da Seção da Diretoria de Contabilidade ao cargo de Pagador do Município do Rio. Nomeado Subdiretor de Rendas Municipais em 1901, afasta-se do cargo para participar da Comissão Especial de exame e fiscalização das agências da Prefeitura, retornando apenas em 1914. No exercício do cargo, em 1903, integrou e dirigiu, ao lado dos Drs. Ernesto dos Santos Silva e José de Miranda Valverde, a Comissão Regulamentadora dos Impostos Prediais. Após a aposentadoria de Hermógenes de Azevedo Marques, em 19/11/1904, Fontes Castello assume a Diretoria Geral da Fazenda Municipal até 03/01/1907, ano em que exerceu a função de […]

MARQUES, Hermógenes de Azevedo

Filho de Manoel de Azevedo Marques e de Carolina Marques, Hermógenes de Azevedo Marques nasceu em 1851. Foi casado em primeiras núpcias com Eliza Bittencourt de Azevedo Marques, sendo pai de Noemia Marques e de Oscar de Azevedo Marques e Antenor de Azevedo Marques, ambos funcionários da Prefeitura do Distrito Federal. Entre 1894 e 1904, presidiu o Montepio dos Empregados Municipais da Capital Federal. Por portaria de 26/01/1889, foi nomeado Contador da Estrada de Ferro Central do Brasil. Pediu exoneração em julho de 1893, para assumir o cargo de Subdiretor da Diretoria Geral de Fazenda. Através do Decreto nº 128, de 15/02/1899, a Diretoria Geral de Fazenda foi extinta e dividida em Diretoria Geral de Rendas Municipais e Diretoria Geral de Contabilidade. O posto de Diretor Geral de Contabilidade Municipal foi ocupado por Hermógenes de Azevedo até 12/07/1902, data em que é reinstituída a repartição de Fazenda Municipal da Prefeitura do Rio de Janeiro, e Hermógenes é nomeado para dirigi-la. Exerceu a função até 19/11/1904, quando foi-lhe concedida a aposentadoria. Hermógenes Marques faleceu em 01/09/1916, vítima de um acidente de automóvel. Seu enterro ocorreu no dia seguinte, no cemitério São Francisco Xavier. Deixou viúva Julia Rapozo Marques. José Ygor

DUTRA, Gregório Nazianzeno

Ingressou na Administração Pública Municipal do Rio de Janeiro em 1868, tendo exercido os cargos de Escriturário da Diretoria de Obras Municipais, 2º Oficial da Diretoria de Obras (1876), 1º Oficial da Contadoria Municipal (1877), Chefe da Receita da Contadoria (1892-1893) e Subdiretor de Rendas Municipais. Em junho de 1894 foi transferido para a Subdiretoria de Patrimônio, em permuta com Hermenegildo Militão de Almeida. Diretor interino da Diretoria Geral de Patrimônio e Subdiretor da Diretoria Geral de Fazenda Municipal, em dezembro de 1894 Gregório Dutra assume a direção da Fazenda Municipal, sendo substituído por João Pereira Lopes no Patrimônio. Permanece no cargo até 09/11/1898, quando se aposenta. Durante o período, atuou nas gestões dos Prefeitos Henrique Valadares (1893-1895), Francisco Furquim Werneck de Almeida (1895-1897) e Ubaldino do Amaral Fontoura (1897-1898). Atuando desde 1900 na Prefeitura de Niterói, foi eleito vereador pela Câmara Municipal da cidade para o triênio de 1904 a 1906, fez parte da Comissão de Orçamento, Fazenda e Patrimônio (1904). Além das funções públicas, Gregório Nazianzeno Dutra foi vice-presidente do Club Carnavalesco Mephistopheles, criado em 07/03/1884. Na associação, também compôs as Comissões de Festejos e de Estatutos. Em diversas ocasiões participou do Conselho do Júri de Niterói.   […]

VASCONCELLOS, Miguel Antônio João Rangel de

Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas, Miguel de Vasconcellos começou a exercer a profissão em 22/10/1845, vinculando-se à equipe de engenheiros do Ministério da Guerra. Em 02/12/1856, foi promovido a Capitão de Engenheiros. Em 1861, Miguel de Vasconcellos foi nomeado diretor das Obras de Petrópolis, sendo responsável pela criação do Distrito de Obras Públicas, sujeitando a colônia agrícola alemã existente na região à administração pública. No ano de 1865, serviu como diretor interino do Laboratório Pirotécnico do Exército, localizado no Forte de Nossa Senhora da Glória, no bairro de Campinho, Zona Norte do Rio de Janeiro. Por carta imperial de 04/05/1966, foi agraciado com o título de cavaleiro da Ordem de Aviz. Em 06/02/1869 foi nomeado Delegado da Inspeção da Instrução Primária e Secundária do Município da Corte, da freguesia de Irajá. Nas décadas de 1870-1880, exerceu a função de engenheiro da Câmara Municipal da Corte e de engenheiro de distrito, da Diretoria das Obras Municipais. Em Novembro de 1890, foi nomeado Inspetor Literário do 7º Distrito do Rio de Janeiro, cuja função era a elaboração de propostas de melhorias para a educação solicitando, junto à Câmara Municipal, recursos humanos, bens materiais e reformas nas instituições escolares em seu distrito […]

SILVEIRA LOBO, Julio da

Julio da Silveira Lobo nasceu em Alagoas, em 1832. De relevante família no cenário político brasileiro, era irmão dos senadores Silveira Lobo e Aristides Lobo. Em 1866 foi nomeado para o cargo de 2º Escriturário da Alfândega, do Ministério da Fazenda, onde desempenhou diversas funções, dentre elas a de contador do Tesouro Nacional, cargo onde se aposentou em 1890. No ano seguinte, foi nomeado Fiscal do Governo junto ao Banco de São Paulo e Rio de Janeiro. Em 04/08/1892, assumiu a Intendência de Fazenda do Conselho Municipal do Distrito Federal, substituindo Augusto Tasso Fragoso. Empenhou-se nas questões referentes à crise de abastecimento da carne verde, indo ao vice-presidente em exercício, junto ao intendente Abdon Felinto Milanez e representantes da Companhia Frigorífica, tratar da questão. Demitiu-se da função em outubro do mesmo ano. Nos anos de 1894 e 1896, candidatou-se sem êxito para o cargo de Deputado Federal do Distrito Federal. Neste período, ajudou a organizar o Partido Republicano Nacional, sendo eleito membro do seu diretório e um dos responsáveis por redigir o seu manifesto. Como parte deste projeto, escreveu, em 1895, o livro intitulado Apontamentos para a história do Segundo Reinado. No prefácio da obra, Silveira Lobo acrescenta que aceitou […]

LEITÃO, Antônio Pereira

Antônio Pereira Leitão nasceu no Rio de Janeiro, em 30/11/1848. Em 1867 iniciou sua carreira como jornalista no cargo de revisão do Diário do Rio de Janeiro e, a partir de 1868, atuou como chefe do serviço de debates no Senado no mesmo jornal que funcionava na Rua do Rosário. Em 1877 o Diário do Rio de Janeiro foi fechado e Antônio Leitão foi então convidado a colaborar na organização dos serviços de redação do Jornal Cruzeiro, mas abandonou o cargo após dois meses. Passou a lecionar história e geografia no Colégio Pinheiro, Mosteiro de São Bento e no Colégio Pedro de Alcântara. Nesse período publicou os livros Pontos de História Antiga e Pontos de História Média, ambos de 1876. Na década de 1880 retornou à imprensa, atuando em diversos jornais, como o Globo, Brazil, Diário de Notícias, O Paiz. Junto a Bellarmino Carneiro e Verediano de Carvalho, organizou o jornal O Tempo. Em 29/01/1892 foi nomeado Intendente de Fazenda do Distrito Federal, permanecendo no cargo até 05/05/1892. Foi o primeiro presidente da Sociedade de Socorros Mútuos e da Sociedade Comemorativa das Datas Nacionais, recebendo o título de presidente de honra em ambas as instituições. Faleceu no Rio de Janeiro, […]

FRANÇA LEITE, Antônio Rodrigues dos Santos

Antônio Rodrigues dos Santos França Leite nasceu no dia 28/11/1835, no Rio de Janeiro. Era filho do abolicionista Nicolau Rodrigues dos Santos França Leite, deputado integrante da Sociedade dos Patriarcas Invisíveis e que fora deportado para Lisboa por articular protestos contra o Império. Em seus estudos iniciais seguiu a carreira comercial, atuando por alguns anos como Despachante geral da Alfândega do Rio de Janeiro, deixando o cargo em 1865 para combater na Guerra do Paraguai, como Capitão do 26º Batalhão de Voluntários. Após ser gravemente ferido em combate, recebeu o título de capitão honorário e o hábito da Ordem da Rosa. Por onze anos trabalhou como Escrivão da 1º Vara de Órfãos da Capital Federal, até a extinção do cargo. Em 10/12/1891, foi nomeado Intendente Municipal do Rio de Janeiro pelo Marechal Floriano Peixoto, assumindo as pastas de Justiça e Fazenda. Junto de sua nomeação, recebeu as honras de Coronel honorário do Exército. Entre março e maio de 1892, exerceu o cargo de Presidente do Conselho Municipal interinamente. Exonerou-se de suas funções em 03/12/1893. Faleceu no dia 02/10/1901, no Rio de Janeiro, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Foi enterrado no cemitério São João Baptista.   José Ygor Silva Pena Luiza […]

NEVES, Antônio Ignácio de Mesquita

Nascido em 01/05/1824 na cidade de Alagoas, Capital da província de mesmo nome, Antônio Ignácio de Mesquita Neves era filho de Ignácio das Virgens Neves e Luzia Neves. Formou-se em instrução primária em Maceió, cidade na qual atuou no magistério durante 10 anos. Foi redator do periódico literário Matiz até 1851. Em 1852, tornou-se redator do jornal liberal maceioense Tempo. Devido às críticas tecidas ao Presidente da Província, Antonio Coêlho de Sá e Albuquerque, é perseguido e obrigado a exilar-se no Rio de Janeiro em 1858. No Rio de Janeiro passa a se dedicar aos serviços de Fazenda, atuando como conferente da Caixa de Amortização, que tinha como função administrar a dívida interna. Atuou também como Inspetor de Alfândega em Alagoas (1868), Porto Alegre (1877) e São Luís (1878). Em 10/12/1891 é nomeado para o cargo de Intendente de Fazenda do Distrito Federal, exonerando-se pouco tempo depois, em 29/01/1892. Autor de Primeiros Prelúdios de Minha Lira e tradutor da obra Fábulas de Fedro, foi empossado Patrono da cadeira 37 da Academia Alagoana de Letras. Faleceu em Lisboa, aos 69 anos, em 18/04/1893. Era casado com Maria Leopoldina de Mello Neves.   José Ygor Silva Pena Luiza Ferreira

FONTOURA, João Lopes Carneiro de

João Lopes Carneiro de Fontoura foi conferente da cidade de Santos. No ano de 1884, atuou como Inspetor da Alfândega do Pará, órgão instalado no Convento dos Mercedários em Belém. Em 15/08/1890, foi nomeado Intendente de Fazenda do 3º Conselho de Intendência Municipal do Rio de Janeiro. Durante o seu mandato, enfrentou grave crise no fornecimento de carne verde no Distrito Federal, o que levou a decretar como medida provisória a isenção de impostos aos açougues do município. Em sessão de 03/10/1890 o Presidente do Conselho, José Félix da Cunha Menezes, propôs  que o Intendente de Fazenda fosse autorizado a resolver sobre os pagamentos das contas já processadas e liquidadas por ordem de antiguidade apenas consultando o Conselho, caso necessário. Apesar de seu desejo contrário, o Conselho aprovou a proposta por unanimidade. Neste mesmo mês, levantou informações a respeito da receita e da despesa municipal nos governos anteriores, verificando uma grande dívida. Como proposta para saldar as contas, foram embargadas concessões para obras públicas. Com o pedido de exoneração do então Presidente, Fontoura assumiu como a presidência do Conselho Municipal interinamente entre novembro e dezembro de 1891, exonerando-se em seguida.     Faleceu no dia 23/02/1892, em Lambary, Minas Gerais. Deixou viúva  Marianna Correa da […]

GOULART, Gil Diniz

Nascido em Angra dos Reis (RJ), em 14/05/1844, Gil Diniz Goulart concluiu seus estudos no Colégio Freeze, em Nova Friburgo. Aos 23 anos, formou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo junto a Cândido de Oliveira, Ubaldino do Amaral, Carlos Affonso e Frederico de Almeida. No mesmo ano de 1867, mudou-se para Cachoeiro de Itapemirim (ES), como advogado do Banco do Brasil. Ingressou na carreira política pelo Partido Liberal. Por dez anos presidiu a Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim e entre 1883 e 1885 atuou como deputado provincial. Aderiu ao movimento republicano e, com a instauração da República, foi nomeado em março de 1890 para os cargos de vice-presidente do Conselho de Intendência da Capital Federal e Intendente de Fazenda. Exonerou-se de suas funções de Intendente em agosto de 1890 e, no mês seguinte, foi eleito Senador pelo Estado do Espírito Santo. Participou da Comissão dos Vinte e Um, responsável pela elaboração do projeto da Constituição Republicana. Com o final de seu mandato em 1896, retornou ao Rio de Janeiro, abandonando a carreira política e dedicando-se ao exercício da advocacia. Faleceu em 15/04/1927, sendo enterrado no cemitério de São Francisco Xavier, no Rio de […]

SOUZA, Matheus Alves de

Comendador e negociante, nascido em 1834, Matheus Alves de Souza casou-se com Mathilde das Chagas Souza. Era pai do capitão Pedro de Andrade Souza, de Francisco de Andrade Souza e de Amélia Augusta de Souza Santos. Genro do Barão e da Baronesa de Bambuhy, passou a comandar todos os negócios da família quando do falecimento de seu sogro – Francisco das Chagas Andrade –, em 1877, segundo desejo expresso pelo falecido em sua carta testamento. Foi concedida uma procuração ao genro para este fim. Quando vivo, o Barão de Bambuhy foi sócio de Matheus de Souza na empresa de atacado Chagas Andrade & Souza, formada em 1859. Comercializavam “fazendas secas”, gênero que abrangia a venda de tecidos, artigos de vestuários, livros, louças e etc. A loja estava instalada na Rua da Quitanda, 175. Na década de 1880, dirigiu a Companhia S. Cristóvão (1882-1887) e também a Estrada de Ferro Macaé e Campos (1884). Instaurada a República, compôs o 1º Conselho de Intendência, sendo nomeado em 12/12/1889 para o cargo de Intendente de Fazenda do Distrito Federal, onde permaneceu até 07/03/1890. Durante a Revolta da Armada, em setembro de 1893, foi convidado pelo governo para exercer o cargo de Prefeito do […]