AMARANTE, Alberto Pires

Filho de Amália Pires de Amarantes e do negociante Alberto Amarante, destacada liderança política do município de Formiga, Alberto Pires Amarante nasceu em 27 de janeiro de 1904, nesta mesma cidade do interior mineiro. Foi casado com Yvonne Pádua Amarante, união que deu origem a seus dois filhos, Maria Amália e Carlos Alberto. Na então Capital Federal, o Rio de Janeiro, Amarante cursa o Colégio Pedro II e em 1923 a Academia de Commercio. Muda-se então para Belo Horizonte, onde forma-se engenheiro em 1927 pela Universidade de Minas Gerais. Ainda durante a faculdade, passou a trabalhar na prefeitura de Belo Horizonte. Ao se formar, foi transferido para a diretoria de águas do município, tornando-se posteriormente o responsável pela pasta. Também nesta época, participou da fundação, em 1930, da Escola de Arquitetura de Belo Horizonte (atual EA/UFMG), lecionando na cadeira de matemática. Em 1932, retorna ao Rio de Janeiro a convite de seu tio e então ministro da Educação e Saúde Washington Ferreira Pires a fim de exercer o cargo, vinculado a este ministério, de Inspetor de Águas e Esgotos do Distrito Federal. Durante o período, põe em prática um plano de abastecimento de água no Rio de Janeiro, em que […]

DE ANDRADE, Lauro Antunes Paes

Nascido em 03 de setembro de 1899 no Rio de Janeiro, Lauro Antunes Paes de Andrade é filho do General e ex chefe do Estado Maior do Exército Arnaldo de Souza Paes de Andrade e de Maria da Glória Antunes de Andrade. Casou-se com Heloísa Ortigão de Andrade, matrimônio de onde originou-se seus filhos. Após cursar as primeiras letras no Colégio Militar, forma-se em 1934 engenheiro eletricista pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. O mesmo ano de sua formatura marca sua entrada no serviço municipal da capital carioca no cargo de Ajudante Técnico de obras e instalações da Diretoria Geral de Assistência Municipal, sendo quatro anos depois promovido a Engenheiro Assistente, facultando-lhe a responder interinamente pela repartição. Foi nomeado interventor de Teresópolis em 1941, permanecendo no cargo até 1945. Sua gestão ficou marcada pelas obras de infraestrutura e de abastecimento elétrico, além de sediar o Campeonato Brasileiro de Xadrez e diferentes congressos com lavradores e pequenos produtores agrícolas da região. Foi também responsável por mobilizar a cidade serrana durante a Segunda Guerra Mundial, organizando eventos e passeatas contra os países do Eixo e coordenando a campanha de arrecadação de fundos entre os moradores para a construção do avião Terezópolis, […]

MARTINS, Jacinto Xavier

Nascido na Capital Federal em 12 de outubro de 1901, o carioca Jacinto Xavier Martins Júnior, era filho de Beatriz Braga Martins e do comerciário Jacinto Xavier Martins, de quem recebeu o nome. Casou-se em 1929 com Celina Anna Bevan. Cursou as primeiras letras no Externato do Colégio Pedro II, adquirindo na sequência o grau de engenheiro pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Iniciou sua trajetória ainda durante o curso secundário na Estrada de Ferro Central do Brasil. A experiência acumulada durante este período lhe facultou a contratação para Ministério de Viação e Estradas, onde ocupou os cargos de engenheiro auxiliar, Chefe da Inspetoria Federal de Obras contra as Secas, chefe do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens e diretor do Departamento de Material, além de representar o ministério na Comissão Central de Requisições entre 1942 e 1943. Regendo estas funções, participou das obras de construção das vias Rio-Caxambú e, enquanto engenheiro-chefe, da Brasil-Bolívia. Com o início da administração de Hildebrando de Araújo Góis (1946-47), foi escolhido para compor seu gabinete a frente da Secretaria Geral de Viação e Obras Públicas, onde destacou-se pelas obras no sistema hidráulico – onde, dentre outras medidas, instalou torneiras comunitárias nos morros da […]

SOUTELLO, Edgard Ferreira de Carvalho

Nascido no dia 14 de janeiro, Edgard Ferreira de Carvalho Soutello estudou no Colégio Pedro II e formou-se na Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Casou-se com Edith Fernandes Soares em abril de 1929, cerca de um mês depois de ser aprovado em concurso para o cargo de engenheiro civil do Distrito Federal. Em 1935, depois de alguns anos de experiência como engenheiro da prefeitura, assumiu interinamente o cargo de engenheiro chefe. Logo em seguida, tornou-se chefe da Comissão Especial de Compras da Secretaria-Geral de Viação, Trabalho e Obras Públicas e chefe do Distrito de Obras Públicas, posto que ocupou até 1946. Homenageado pelos moradores de Jacarepaguá por diversos serviços prestados ao bairro, foi designado diretor do Departamento de Limpeza Pública da Prefeitura, acumulando esta função com a de Diretor de Concessões na Secretaria-Geral de Viação e Obras Públicas. Ao se responsabilizar pela limpeza da cidade, Edgard Soutello fez diversas reclamações públicas acerca das condições financeiras e operacionais do Departamento de Limpeza, principalmente no que se referia à remoção de lixo. Insatisfeito, demitiu-se do cargo em 1952. Esses problemas persistiam quando Soutello foi nomeado Secretário-Geral de Viação e Obras Públicas em 1956, e por isso, ao assumir a secretaria, ele […]

BRAGA, Edgard Pereira

Filho de José da Silva Braga e Hercília Pereira Braga, Edgard Pereira Braga foi casado com Hilda Braga Pereira. Estudou no Colégio Pedro II e formou-se engenheiro na década de 1920. Iniciou sua carreira como servidor público em 1931, como auxiliar técnico da Inspetoria de Águas e Esgotos da prefeitura do Rio de Janeiro, a qual chefiaria a partir de 1936. Também atuou como empresário na década de 1940, oferecendo serviços de “açudagem e regularização de cursos d’água; sistemas de irrigação e hidroelétricos; e barragens e reservatórios”. É nomeado diretor do Departamento de Águas e Esgotos do município em 1945, momento em que a cidade do Rio enfrentava dificuldades para lidar com o abastecimento de água. Como diretor, participa da criação de diversos projetos que pretendiam solucionar o problema. O principal deles, segundo o próprio Edgard Pereira Braga, era o de adução do Rio Ribeirão das Lages, formulado pelo engenheiro Henrique de Novaes. Além dele, chama atenção o projeto de construção de diversos trechos adutores do Rio Guandu, divulgado em 1952. Como a prefeitura do Distrito Federal possuía muitas dificuldades orçamentárias, vários desses projetos não chegaram a sair do papel ou tiveram suas obras paralisadas inúmeras vezes. Nesse cenário, Edgard […]

SOUZA FILHO, Eduardo de

Filho de Boavetina Eduardo de Souza e Rita Soares de Souza, Eduardo de Souza Filho foi casado com Pomposa Mesquita de Souza. Na infância, estudou no Colégio Pedro II e mais tarde formou-se na escola politécnica no Rio de Janeiro. Aprovado em concurso público e nomeado auxiliar técnico da diretoria geral de Obras e Viação em 1926, integrou esta diretoria por cerca de 20 anos, sendo promovido diversas vezes. Passou pelos cargos de engenheiro de primeira classe (1932), engenheiro chefe (1940) e diretor do Departamento de Obras. (1946). Como diretor de departamento, chefiou o desmonte do Morro do Santo Antônio, em 1947. No início da década de 1950, tornou-se responsável pelo expediente da Secretaria-Geral de Viação e Obras Públicas, participando da comissão que planejava implantar os “parques proletários” (conjuntos residenciais que pretendiam tomar o lugar das favelas) e ajudando a formular os projetos para construir linhas de metrô no Rio de Janeiro. Além disso, foi nomeado chefe de Serviço Técnico de Túneis da Cidade em 1954 e presidente da Administração dos Estádios Municipais (ADEM) em janeiro de 1955. Ao assumir a ADEM, convocou uma comissão de inquérito, afirmando que havia irregularidades administrativas nesse órgão, além de propor diversas reformas no […]

SÁ, Paulo Acióli de

Formado na Escola Politécnica do Rio de Janeiro na década de 1920, Paulo Acióli de Sá foi aprovado em concurso público para trabalhar como engenheiro na pasta de Agricultura em 1924, sendo designado ao gabinete deste ministério no mesmo ano. Na década de 1930, vinculou-se à Superintendência de Educação Secundaria Geral e Técnica, iniciando sua carreira no magistério. Integrante da subdiretoria de Estatística e Arquivo e membro da Comissão de Eficiência do Ministério do Trabalho, chegou ao posto de diretor interino do Instituto Nacional de Tecnologia, colaborando com a fundação e a direção da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além disso, participou ativamente em campanhas em prol do abono familiar, cooperando com a Confederação Nacional de Operários Católicos e fundando o jornal operário “O Clamor”. Depois de ser derrotado no pleito de 1945 a deputado federal do Rio de Janeiro pela União Democrática Nacional (UDN), integrou o departamento de educação técnico profissional – tornando-se diretor da Escola Politécnica – e o conselho nacional de assistência técnica em 1951, ano no qual tomou posse como Secretário Geral de Viação e Obras Públicas. Como secretário, liderou diversos projetos urbanísticos no Rio de Janeiro, principalmente os que buscavam a implementação das linhas […]

LIMA, Ivan Pinheiro de Oliveira

Nascido num dia 10 de março, Filho de Anenciana Pinheiro de Oliveira Lima e Augusto Moreira de Barros, Ivan Pinheiro de Oliveira Lima casou-se com Altair Villaboim. Estudou na escola politécnica do Rio de Janeiro antes de ser nomeado auxiliar de escrita da Diretoria Geral de Obras e Viação em 1919. Engenheiro ajudante da prefeitura, foi diversas vezes promovido até alcançar a posição de engenheiro chefe em 1932. Ainda na década de 1930, integrou a comissão responsável por elaborar um novo regulamento de construções para o distrito federal, além de participar das obras no Teatro Municipal promovidas pela prefeitura. Em 1936, integrou o conselho diretório da Sociedade dos Engenheiros e, no ano seguinte, a Diretoria de Fiscalização de Obras. Durante a década de 1940, foi duas vezes designado ao cargo de diretor do Departamento de Edificações, sendo exonerado em 1946 e reassumindo logo em seguida, mas deixando o cargo novamente em 1950, desta vez para tornar-se responsável pelo expediente da Secretaria-Geral de Viação e Obras Públicas. Retornou à diretoria do Departamento de Edificações, porém voltou a abandonar a posição em setembro 1953, assumindo o cargo comissionado de diretor do Departamento de Concessões. Em dezembro do mesmo ano, tornou-se membro do […]