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VIEGAS, Mauro Ribeiro
Secretário Geral de Viação e Obras

Mauro Ribeiro Viegas é um urbanista e arquiteto nascido em 20 de abril de 1919, no Rio de Janeiro. Filho de Mercedes e Jocelyn Viegas, foi ainda criança para Santa Catarina acompanhando seu pai, transferido para Florianópolis para trabalhar como funcionário dos Correios e Telégrafos. Ficou na capital catarinense até completar dez anos, mas retornou ao Rio e completou seus estudos no Colégio Pedro II.

Do fim da década de 1930 até o início da década seguinte, serviu à artilharia do exército brasileiro e cursou arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes. Diretor do Diretório Acadêmico de Arquitetura, trabalhou como desenhista da comissão especial de desapropriações organizada pela prefeitura do Distrito Federal, sendo dispensado desta função em 1945.

Professor de Materiais de Construção da Faculdade Nacional de Arquitetura, fundou a empresa Concremat em 1952, o primeiro laboratório privado de controle das estruturas de concreto no Brasil. A empresa teria atuação de destaque em diversas obras históricas, como no caso da construção de Brasília e da primeira refinaria da Petrobras, em 1957. Com credibilidade no mercado, ela originou a Sociedade Civil de Controle de Concreto e Ensaios de Materiais em 1958. Também nesse período, Mauro Viegas assumiu a diretoria do Departamento de Parques, órgão vinculado à Secretaria-Geral de Viação e Obras da prefeitura do Rio de Janeiro.

Após esses anos de importantes serviços às obras públicas brasileiras e à prefeitura do Distrito Federal, Ribeiro Viegas foi designado Secretário-Geral de Viação e Obras em março de 1959. Sob sua liderança, a secretaria foi responsável pela fiscalização das construções que se multiplicavam com os grandes projetos de urbanização da cidade durante a prefeitura de Negrão de Lima. Sua administração também colocou em prática o projeto de criação do sistema Guandu, visando a solução para os problemas de tratamento e abastecimento de água do Rio, e foi um marco na criação de diversos conjuntos habitacionais para pessoas de baixa renda.

Seguiu participativo nos debates e atividades envolvendo o urbanismo no Brasil e no Rio de Janeiro entre as décadas de 1960 e 2000, tornando-se empresário e presidindo a Cooperativa Habitacional da Guanabara, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e o Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan.

Rafael Martins de Araujo

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