SILVA, Álvaro Pinto da
Secretário Geral de Agricultura, Indústria e Comércio

Nascido na Bahia num dia 28 de maio, Álvaro Pinto da Silva foi casado com Anália Pinto da Silva, com quem teve duas filhas. Jornalista, frequentou as reuniões da Associação Brasileira de Imprensa durante a década de 1930 e tornou-se redator e representante do jornal O Globo no Palácio da Guanabara, onde trabalhou durante muitos anos.

Principal organizador de diversos congressos de profissionais da imprensa, ganhou notoriedade no meio político ao longo dos anos 1940. Participou ativamente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais, sendo primeiro secretário durante a segunda metade da década, presidente entre 1950 e 1952, e conselheiro fiscal a partir de 1956. Em 1946, foi designado assistente do Secretário Geral de Agricultura, Indústria e Comércio, respondendo pelo expediente da Secretaria em 1948. Intensifica sua participação na vida política carioca quando, em 1949, passa a integrar o Gabinete do Prefeito Ângelo Mendes de Moraes e é eleito segundo secretário do Comitê de Imprensa da Câmara do Distrito Federal. Aproveitando seu crescimento político durante as décadas de 1940 e 1950, Álvaro Pinto da Silva disputa as eleições de 1962, pleiteando uma cadeira de deputado no Distrito Federal pelo Partido Democrático Cristão (PDC), mas é derrotado.

Membro do conselho administrativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na qual atuou também como segundo secretário, liderou a chapa de situação em meio a disputas internas que ameaçavam rachar a Associação por conta de divergências administrativas. Diversos jornalistas pediram demissão entre 1964 e 1968, e os jornais se dividiam entre aqueles que apoiavam a situação e aqueles que apoiavam a oposição. Álvaro Pinto da Silva, então vice-presidente da ABI, pediu demissão em abril de 1968, levando ao ápice a crise que já se arrastava. Passado menos de um mês, com a convocação de novas eleições e alguns acordos estabelecidos, ele retorna depois de ser eleito tesoureiro da diretoria. Com o fim da crise, permaneceu membro da Associação até a década de 1970. Nesse período também retornou à Secretaria Geral de Agricultur, Indústria e Comércio, dessa vez como chefe de Gabinete

Faleceu em setembro de 1975.

Rafael Martins de Araujo

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