Neto de Jacobus Van Erven e filho de Cherubina Van Erven, Luís Van Erven nasceu em 19/11/1857, na fazenda Água Quente, Cantagalo (RJ).
Formado em engenharia pela Escola Central, destacou-se em sua carreira, vindo a ocupar diversos cargos na administração pública, tanto no Rio de Janeiro, quanto no governo federal.
Em 1898, foi designado por Campos Salles, então presidente da República, para substituir Ubaldino do Amaral Fontoura na Prefeitura do Distrito Federal. Sua gestão foi demasiadamente curta, de novembro a dezembro, o que, de certa forma, restringiu suas atividades. Em janeiro de 1899, foi nomeado para o cargo de diretor de Obras, onde permaneceu até março de 1900.
Militante do Partido Liberal, após integrar a consultoria técnica do Ministério da Viação, atuando como Fiscal do governo junto à Light e a várias estradas de ferro, foi diretor da Repartição Geral dos Telégrafos (1909-1911), bem como da maior estatal de navegação da América do Sul à época, a Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro. Após este período, assume a Inspetoria de Água e Obras Públicas, cargo onde permanece até a sua aposentadoria.
Ademais, esteve à frente da cadeira de Primeiro Secretário do Conselho Diretor do Clube de Engenharia. Ao longo de sua trajetória, envolveu-se veementemente em querelas políticas, sendo conhecida a desavença literária com o escritor Medeiros e Albuquerque, publicada no livro de memórias deste último, Quando eu era vivo.
Faleceu no Rio de Janeiro em 15/07/1927, sendo enterrado no cemitério São João Batista. Deixou a esposa, Virgínia da Costa, e dois filhos, Jorge e Alberto Van Erven.
Amanda Vilela.