Eitel Pinheiro de Oliveira Lima nasceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1908, filho de Augusto Moreira de Barros Oliveira Lima e Quenciana Pinheiro de Oliveira Lima. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1929. Médico auxiliar da Diretoria Geral de Assistencia Municipal, trabalhou em diversas clínicas particulares durante a década de 1930, atuando também como cirurgião do Hospital do Pronto Socorro e médico da Caixa de Aposentadoria e Pensões da Light. No decênio seguinte, assumiu a diretoria do Hospital Geral Rocha Faria, do Estabelecimento do Departamento da Assistência Hospitalar e do Serviço de Biometria Médica. Nesse período, também tornou-se professor da Escola de Enfermeiras Raquel Hadock e redator da Revista Médica Municipal. Nomeado Secretário Geral de Saúde e Assistência em setembro de 1954, ocupou o cargo até março de 1956, quando o então presidente em exercício Carlos Luz foi deposto em virtude de um movimento chefiado pelo general Henrique Teixeira Lott. Nessas circunstâncias, Eitel de Oliveira Lima foi designado prefeito do Distrito Federal, permanecendo no cargo até dezembro de 1956 apenas para cumprir expedientes burocráticos. Ao sair, tornou-se Diretor do Departamento de Assistência Social em 1960, e curador na Universidade do Estado […]
Filho de José Maria Velho da Silva e Julia de Lacerda Velho da Silva, José Júlio Velho da Silva foi casado com Heloísa Pisani Marinho, com quem teve dois filhos. Formou-se em medicina em meados da década de 1910. No decênio seguinte, se envolveu com ações políticas, sendo candidato a membro do Diretório Central Definitivo do Partido Democrático do Distrito Federal. Durante a década de 1930, participou de algumas comissões organizadas pela prefeitura, como as comissões Fiscalizadora da Assistência Municipal e de responsabilidade da Secretaria Geral de Saúde e Assistência. Professor assistente do mestre Clementino Fraga na Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, foi nomeado Professor Catedrático Interino da Cadeira de Clínica Médica em 1938. Pouco depois, tornou-se livre docente na mesma faculdade, ocupando a cadeira de Clínica de Doenças Tropicais e Infectuosas. Entre novembro de 1945 e janeiro de 1946 – período no qual José Filadelfo de Barros Azevedo foi prefeito do Rio de Janeiro – José Júlio Velho da Silva assumiu a Secretaria Geral de Saúde e Assistência. Depois da exoneração, integrou o Conselho Fiscal do Jockey-Club, o Conselho da Universidade do Estado da Guanabara (UEG) e o Conselho Fiscal dos Sindicatos médicos, este já em 1964. […]
Nelson Mufarrej nasceu no dia 19 de julho de 1915, filho de Maria Rappaela Celano Mufarraj e do conceituado negociante Gabriel José Mufarrej, que viera do Líbano para o Rio de Janeiro. Na infância, estudou no Colégio Pedro II e participou do grupo de Escoteiros Católicos da Lagoa durante alguns anos. Chefe do serviço de contabilidade patrimonial da prefeitura do Distrito Federal desde o início da década de 1940, ele tornou-se assistente do Secretário Geral de Finanças e, em 1949, designado para o gabinete do prefeito e para a presidência da Confederação Brasileira de Desportos. Em 1951, assumiu a Secretaria de Finanças interinamente, e depois de mais alguns anos trabalhando no Departamento de Contabilidade, tornou-se Secretário Geral de Finanças em 1956, cargo que ocupou até 1960. Como secretário, Mufarrej buscou aumentar a receita da prefeitura intensificando a fiscalização sobre os comerciantes. Com isso, passou a exigir a emissão de nota fiscal para as compras acima de cinco cruzeiros e criou uma campanha de muito sucesso, chamada “seu talão vale um milhão”. Nesta, a prefeitura imprimia bilhetes que poderiam ser sorteados, e os trocava por notas fiscais acumuladas pelos consumidores. A campanha pretendia fazer com que os próprios compradores participassem do […]
Valdemar Gonçalves Ramos foi aprovado em concurso público para trabalhar na Diretoria Geral da Fazenda do município do Distrito Federal, vinculada à Secretaria Geral de Finanças, em 1935. Iniciou sua carreira pública na contadoria geral, alcançando o posto de Diretor do Departamento de Patrimônio em meados da década de 1940. Em dezembro de 1946, respondeu pelo expediente da Secretaria Geral de Finanças durante o impedimento do titular. Logo em seguida, depois de uma restruturação nesta secretaria, foi exonerado da Diretoria do Departamento de Patrimônio e assumiu o Departamento de Tesouro. Diretor do Departamento de Contabilidade e presidente do Banco do Prefeitura, respondeu pelo expediente da Secretaria Geral de Finanças em outras duas ocasiões (fevereiro de 1955 e janeiro de 1959), além de comandá-la como Secretário Interino em 1962. Além disso, integrou o conselho de curadores da Universidade do Estado da Guanabara e diretor da Superintendência de Serviços Médicos (SUSEME). Não há informações acerca de sua aposentadoria ou de sua morte. Rafael Martins de Araujo
