AMARAL PEIXOTO, Augusto do

Patriarca da famosa linhagem dos Amaral Peixoto na política carioca, Augusto do Amaral Peixoto nasceu no Rio de Janeiro em 14/02/1870, no seio de uma família de comerciantes cafeeiros de Paraty (RJ). Filho de José Augusto do Amaral Peixoto com Maria José Campos do Amaral Peixoto, casou-se em 1898 com Alice Corrêa Monteiro, de cujo matrimônio nasceram Augusto do Amaral Peixoto Júnior, tenentista e por duas vezes deputado federal pelo Distrito Federal; Ernani do Amaral Peixoto, governador do Estado do Rio de Janeiro (1951-55), ministro de Aviação, do Tribunal de Contas da União e da pasta extraordinária de reforma administrativa, e duas vezes senador pela Guanabara; e o médico e Procurador Geral da União Raul do Amaral Peixoto. Tendo estudado no Colégio Pedro II durante os últimos anos do Império, prosseguiu os estudos na Faculdade de Medicina, onde recebeu grau de doutor em 1897 com a tese ‘’Das Gastrophatias na tuberculose pulmonar’’. Ainda acadêmico, atuou no serviço médico da Brigada Policial do Rio de Janeiro durante a Revolta da Armada (1894), o que lhe valeu o título de alferes. Na faculdade, foi designado interno da 2ª cadeira de clínica médica, área que seguiu após formado ao abrir um consultório na […]

MOUTINHO, Antônio da Silva

Bacharel, Antônio da Silva Moutinho formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Ingressou na Diretoria de Patrimônio em 1893, sendo designado 2º Oficial da Diretoria em agosto do mesmo ano. Em 29/10/1898, foi promovido a 1º Oficial da Diretoria do Patrimônio. Neste mesmo ano, atuou como auxiliar do Gabinete do Prefeito (1898) e, em 1901, como escriturário da Diretoria das Rendas Municipais. Em 1903, Antônio Moutinho compôs a Comissão para obter favores do Estado e da Municipalidade para o Instituto de Proteção e Assistência a Infância. O pioneiro instituto, criado em 1899 por Carlos Arthur Moncorvo Filho, associava ações de caridade, pesquisa científica, além de reivindicar política públicas de assistência materno-infantil. Foi Secretário de Gabinete do Prefeito durante as gestões de Francisco Marcelino de Souza Aguiar (1909), Amaro Cavalcanti (1917-1919) e, no final do governo de Alaor Prata (1922-1926), foi novamente nomeado para dirigir a  Secretaria do Gabinete do Prefeito. Devido a problemas de saúde, Antônio Moutinho foi aposentado, a pedido, do cargo de Diretor da Secretaria do Gabinete do Prefeito, em 03/08/1931. Em quase 40 anos de Prefeitura, Moutinho atuou como oficial de gabinete de 18 prefeitos. Faleceu no dia 27/09/1937, sendo enterrado no cemitério São João Batista. […]

BILAC, Olavo

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac nasceu na região central do Rio de Janeiro, em 16/12/1865. Era filho de Delfina Belmira dos Guimarães Bilac e do médico Brás Martins de Guimarães Bilac, que durante o nascimento de Olavo servia como cirurgião na Guerra do Paraguai. Fez o primário no Colégio de São Francisco de Paula e no Colégio Vitória. Durante os preparatórios participou do Clube Demóstenes, uma associação literária e filosófica que se reunia no colégio do Mosteiro de São Bento. Com 15 anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro através de autorização do Poder Legislativo que dispensava-o do requisito da idade legal. Aos dezessete anos, passou a atuar na carreira poética através dos jornais literários que circulavam na Faculdade de Medicina. Mudou-se para São Paulo em abril de 1887, abandonou a medicina para dedicar-se às letras. Em São Paulo, cursou um ano da Academia de Direito, não tendo concluído o curso por ter retornado ao Rio de Janeiro nos primeiros meses de 1888. Adepto da causa republicana, escreveu a letra do Hino à Bandeira em 1889. Foi redator do periódico Cidade do Rio, além de ter colaborado em diversos jornais no Rio de Janeiro, São Paulo […]

PORTUGAL, Aureliano Gonçalves de Souza

Aureliano Gonçalves de Souza Portugal nasceu em Capivari, município do Rio Claro, em 16/06/1851. Cursou o preparatório no Colégio do Visconde S. Valentim, em seguida, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde formou-se em 1874. Retornou a sua terra natal, tendo sido sócio do Instituto Acadêmico e membro da Associação de Caridade para ensino das crianças pobres da Freguesia de Dores de Piraí. Entre 1890 e 1893, atuou como demografista da Inspetoria Geral de Higiene na capital federal. Participou do 2º Congresso Médico de 1889, onde defendeu a criação de um Ministério de Saúde Pública. Foi eleito deputado da Assembleia Legislativa do Estado por três gestões. Durante o governo Pereira Passos (1903-1906), dirigiu por alguns meses a Diretoria de Polícia Administrativa, Arquivo e Estatística. Em 11/08/1903, assumiu o cargo de Secretário de Gabinete do Prefeito, tendo cooperado com os trabalhos de remodelação do Rio de Janeiro. Presidiu, neste período, a comissão responsável pelo recenseamento do Distrito Federal de 1906, tido como o mais completo realizado até a data. Em fins de 1907 reassumiu a então Diretoria Geral de Polícia Administrativa, Arquivo e Estatística. Exonerou-se dos cargos em 22/01/1908, permanecendo na Polícia Administrativa até a sua morte. Faleceu […]

AMARAL, Alexandrino Freire do

Filho de Bonifácio José Sérgio do Amaral e de Leopoldina Freire do Amaral, Alexandrino Freire do Amaral nasceu em  26/11/1843, no Rio de Janeiro. Casou-se com Maria Carlota dos Santos Amaral. Doutor em Medicina pela Faculdade da Corte, veio a exercer o magistério antes de ingressar na administração pública. Vereador da Câmara Municipal, em 1893 assumiu o cargo de Secretário do Gabinete do Prefeito, onde atuou por anos. Logo em seguida, foi chamado para ter exercício na Diretoria de Interior e Estatística que, a partir de 1902, passou a chamar-se Diretoria de Polícia Administrativa, Arquivo e Estatística. Contemporâneo à administração de Pereira Passos, teve parte na Comissão Sanitária do 2º distrito do Engenho Velho.   Membro efetivo do Supremo Conselho do Grande Oriente Unido do Brazil, Alexandrino Freire do Amaral consagrou-se enquanto importante figura do círculo maçônico brasileiro, por sua grande contribuição para a consolidação e difusão das publicações das maçonarias nacionais, no século XIX. Exerceu o cargo de grande secretário geral do Grande Oriente do Lavradio, quando, em meio às disputas entre Orientes, transferiu-se para o concorrente, Grande Oriente Unido e Supremo Conselho do Brazil, na posição de Redator-chefe. Outrossim, ocupou o cargo de grande secretário geral do Grande […]