João Gualberto Marques Porto nasceu no Rio de Janeiro, em 12/07/1889. Engenheiro da Prefeitura do Distrito Federal, em 1919 foi designado pelo prefeito Paulo de Frontin (1919) para dirigir a construção do Túnel João Ricardo, sob o Morro da Providência. Criou-se, em razão disto, o Serviço de Túneis da Cidade. Posteriormente, durante a gestão do prefeito Carlos Sampaio (1920-1922), foi nomeado Superintendente do Serviço de Limpeza Pública e Particular do Distrito Federal, permanecendo no cargo até 24/10/1930. De volta à Secretaria Geral de Viação e Obras da Prefeitura do Distrito Federal, elaborou o Decreto nº 6.000, de 01/07/1937, um Código de Obras baseado no zoneamento como forma de regular o uso do solo. Junto a Edwaldo Vasconcelos, Hermínio de Andrade e Silva e José de Oliveira Reis, foi um dos autores dos projetos desenvolvidos pela Comissão do Plano da Cidade, estabelecida pelo prefeito Henrique Dodsworth (1937-1945), em 1937. Projetou, mais tarde, a duplicação do Túnel Engenheiro Coelho Cintra, que liga os bairros de Botafogo e Copacabana. As obras iniciadas em 1946 foram concluídas 3 anos depois. Em agosto de 1951, o túnel recebeu o nome oficial de Marques Porto em sua homenagem. Foi nomeado para responder pelo expediente da Secretaria […]
José Pedro de Souza e Silva nasceu em Pernambuco, no dia 02/10/1873. Era filho de Bartholomeu Torquato de Souza e Silva, Barão de Santa Cruz e irmão do Contra-Almirante Bartholomeu Francisco de Souza e Silva. Ingressou na Administração Pública Municipal do Rio de Janeiro no cargo de Agente Auxiliar do Gabinete do Prefeito. Em 06/05/1909, foi nomeado para o posto de Ajudante do Superintendente de Limpeza Pública e Particular. Com a exoneração de José Maria Metello Júnior em 23/11/1910, Souza e Silva assumiu interinamente a Superintendência de Limpeza Pública e Particular. Tornou-se efetivo no cargo em 24/10/1912, tendo atuado, simultaneamente, como Coronel da Guarda Nacional da Comarca de Barra do Piraí. Souza e Silva formou-se em 1916 pela Faculdade de Direito Teixeira de Freitas. Participou das Comissões Executivas da Quarta Exposição-Feira de 1918, presidida por Luiz Raphael Vieira Souto, e da 2º Exposição Nacional de Gado. Em maio de 1918, foi nomeado pelo Prefeito Amaro Cavalcanti (1917-1918) para compor Comissão responsável por elaborar o livro do Centenário da Independência do Brasil. Dentre os funcionários municipais que fizeram parte dessa comissão, destacam-se Mário Aristides Freire, Noronha Santos e Miguel Rangel de Vasconcelos. Souza e Silva faleceu no dia 11/04/1921, no Rio […]
Nascido em 26/04/1882 na cidade do Rio de Janeiro, José Maria Metello Júnior era filho de D. Francisca Chichorro Galvão Metelo e José Maria Metelo, que fora deputado geral pela província de Mato Grosso em 1885 e senador entre 1900 a 1917. Pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais e, em 1902, começou a atuar como advogado. Em janeiro de 1907 ingressou na carreira pública, sendo nomeado delegado de polícia no distrito de Irajá. Em outubro do mesmo ano passou a exercer o mesmo cargo no distrito de Santa Rita, no centro do cidade. Exonerou-se do cargo de delegado para assumir, como interino, o posto de Superintendente do Serviço de Limpeza Pública e Particular em 11/02/1910. Permaneceu na direção da Superintendência até 23/11/1910. Foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em 1912, exercendo o mandato até 31/12/1914. Foi reeleito em 1918, mas no ano seguinte foi nomeado para o Senado Federal. Em 1921 voltou a ser eleito deputado federal, com mandato que durou até 31/12/1923. Também atuou como jornalista em importantes redações da capital federal, como a Gazeta da Tarde, A Imprensa, A Noite e O País. Faleceu no […]
Nascido no Pará, Carolino de Miranda Corrêa compunha tradicional família amazonense. Cursou os estudos primários no Colégio Americano (PA) e o preparatório no Liceu Paraense. Seu primeiro emprego foi como amanuense do Museu Paraense. Em seguida, mudou-se para o Rio de Janeiro onde graduou-se em Farmácia pela Faculdade de Medicina em fevereiro de 1897. Enquanto cursava a graduação, Carolino Corrêa trabalhou como conferente da Estrada de Ferro da Central do Brasil. No mesmo ano em que se formou farmacêutico, foi designado para proceder a vacinação de populações ribeirinhas no Rio Purus (AM). Retornado ao Rio de Janeiro, doutorou-se pela Faculdade de Medicina e Farmácia em 1902. Em 1905 integrou sociedade junto a seus irmãos Luiz Maximino, Altino, Joana e Deoclécio e fundam a Cervejaria Amazonense Em setembro de 1909, foi convidado pelo Prefeito Serzedelo Corrêa (1909-1910) para participar da comissão de estudo para a organização do Serviço de Inspeção Sanitária Escolar do Distrito Federal. Entre janeiro e fevereiro de 1910, foi Superintendente Interino do Serviço de Limpeza Pública e Particular do Distrito Federal, substituindo Manoel Maria Del Castillo durante seus impedimentos. Médico da Casa de Correção do Rio de Janeiro, após o pedido de exoneração do cargo que ocupou na […]
Nasceu em 1856 em Villa Encarnación, Paraguai. Em 1870, terminada a Guerra da Tríplice Aliança, sua família imigrou para o Rio Grande do Sul. Iniciou seus estudos com o marechal Teixeira Júnior, que era casado com uma de suas tias. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde terminou os preparatórios e ingressou no curso de engenharia civil na Escola Politécnica. Foi nesta instituição que começou uma relação de amizade com Paulo de Frontin, que viria a ser prefeito do distrito federal entre janeiro e julho de 1919. Após formar-se, transferiu-se para o Piauí para atuar na comissão encarregada da desobstrução do rio Paraíba. Trabalhou na Empresa Melhoramentos do Brasil, sendo um dos engenheiros responsáveis pela construção da Estrada de Ferro que levou o mesmo nome da empresa. A estrada tornou-se linha auxiliar da Central do Brasil, e em sua homenagem foi dado o nome de Del Castilho a uma das estações e ao bairro onde está localizada. Foi designado para o cargo de subdiretor da Central do Brasil quando esta era presidida por Paulo de Frontin. Em 14/01/1901, foi nomeado para o cargo de Superintendente do Serviço de Limpeza Pública e Particular do Distrito Federal, permanecendo por quase uma década […]
Luciano Francisco Felippe Gary nasceu em 28/11/1861, no Rio de Janeiro. Era filho de Antonieta Lucia Capeau de Fené e do comendador Aleixo Gary, donos da Empresa Gary, que desde 1871 firmara um contrato com o Ministério Imperial, tornando o empreendimento responsável pelos serviços de limpeza das ruas cariocas. Da popularidade da empresa, surgiu o termo “garis” para se referir aos varredores. Em 15/01/1895, Gary foi nomeado para o cargo de Inspetor de Limpeza Pública e Particular, órgão então incorporado à Diretoria Geral de Obras e Viação. Um das medidas tomadas como Inspetor de Limpeza Urbana, foi a instalação de caixas postais destinadas a receberem reclamações com o intuito de melhorar o serviço. Posteriormente, com o fim da superintendência, Gary tornou-se o fiscal da Prefeitura junto à Companhia Industrial do Rio de Janeiro, concessionária que passou a administrar os serviços de limpeza pública e particular. Foi exonerado pelo prefeito Cesário Alvim (1898-1899) do cargo de Inspetor de Limpeza Pública e Particular em setembro de 1899, após denúncias de ter sido sócio da falida empresa L. F. Gary & C. A acusação evocava o Art. 826 do Código Comercial, que estabelecia que o falido ficava inibido de direito da administração pública. […]
Militar, Paulo José Pfaltzgraff foi Capitão de Batalhão de Infantaria, tendo alcançado a patente de Coronel por decreto de 21/04/1892. No ano de 1889, foi agraciado com o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa. Foi secretário do Club de Corridas Prado Guarany e membro dos Conselhos Fiscais do Jockey Club do Rio de Janeiro e da Companhia de Transporte de Café e Mercadorias. Também dirigiu a empresa Pfaltzgraff, companhia responsável pelo serviço de limpeza na cidade do Rio de Janeiro Em março de 1892, assumiu o posto de Secretário Inspetor da Fábrica de Pólvora da Estrella, localizada no Município de Magé, Rio de Janeiro. Paulo Pfaltzgraff permaneceu no cargo até 15/08/1893, quando foi nomeado pelo prefeito Henrique Valadares (1893-1895) para o cargo de Inspetor de Limpeza Pública e Particular do Município do Rio de Janeiro. Exonerou-se do comando da repartição em 15/01/1895, já estando a Inspetoria incorporada à Diretoria Geral de Obras e Viação. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 04/05/1907, deixando viúva D. Balbina Germano de Mello Pfaltzgraff. Foi sepultado no cemitério São Francisco Xavier. José Ygor
Abdon Felinto Milanez nasceu em 1830, no município de Areia, província da Paraíba. Foi casado com Gioconda Cotegipe Milanez, com quem teve três filhos: o músico e engenheiro Abdon Felinto Milanez Filho, o deputado federal Prudêncio Cotegipe Milanez e Álvaro Felinto Milanez. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 27 anos. Retornou à Paraíba, onde atuou como Médico Cirurgião do Corpo de Saúde do Exército, Inspetor de Saúde Pública e Vacinador na campanha contra a epidemia de varíola. Em seu estado natal, foi Deputado Provincial entre 1878 e 1881, tendo presidido a Assembleia Legislativa nos dois primeiros anos. Após o fim do mandato como Deputado, volta ao Rio de Janeiro, integrando a equipe de Comissários Vacinadores do Instituto Vacínico. Em 05/05/1892, foi nomeado pelo Conselho de Intendência do Distrito Federal para assumir a pasta de Higiene. Por menos de um mês também foi responsável pela Intendência de Matadouro. Exonerou-se do cargo de Intendente em agosto do mesmo ano. Entre 1894 e 1902, foi Senador pelo estado da Paraíba. Em concomitância com os serviços prestados no Palácio Conde dos Arcos, sede do Senado, Abdon Milanez também exerceu os postos de Delegado Vacinador da Polícia Sanitária do Distrito Federal, Médico […]