Antônio Rodrigues dos Santos França Leite nasceu no dia 28/11/1835, no Rio de Janeiro. Era filho do abolicionista Nicolau Rodrigues dos Santos França Leite, deputado integrante da Sociedade dos Patriarcas Invisíveis e que fora deportado para Lisboa por articular protestos contra o Império. Em seus estudos iniciais seguiu a carreira comercial, atuando por alguns anos como Despachante geral da Alfândega do Rio de Janeiro, deixando o cargo em 1865 para combater na Guerra do Paraguai, como Capitão do 26º Batalhão de Voluntários. Após ser gravemente ferido em combate, recebeu o título de capitão honorário e o hábito da Ordem da Rosa. Por onze anos trabalhou como Escrivão da 1º Vara de Órfãos da Capital Federal, até a extinção do cargo. Em 10/12/1891, foi nomeado Intendente Municipal do Rio de Janeiro pelo Marechal Floriano Peixoto, assumindo as pastas de Justiça e Fazenda. Junto de sua nomeação, recebeu as honras de Coronel honorário do Exército. Entre março e maio de 1892, exerceu o cargo de Presidente do Conselho Municipal interinamente. Exonerou-se de suas funções em 03/12/1893. Faleceu no dia 02/10/1901, no Rio de Janeiro, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Foi enterrado no cemitério São João Baptista. José Ygor Silva Pena Luiza […]
Nascido em 01/05/1837, em Pindamonhangaba, interior da Província de São Paulo, Francisco Ignácio Marcondes Homem de Mello era filho do segundo Barão de Pindamonhangaba, Francisco Marcondes Homem de Mello. Entre março de 1847 e novembro de 1852, fez seus estudos em humanidades no Seminário Episcopal de Mariana (MG). Formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1858, retornando nesse mesmo ano a sua cidade natal, onde foi eleito Presidente da Câmara Municipal (1860-1861). Em 09/11/1861 foi nomeado para o cargo de catedrático de História Antiga e Medieval do Colégio D. Pedro II, exonerando-se da função, a pedido, em 20/02/1864. Ocupou o cargo de Presidente das províncias de São Paulo (04/03/1864 a 23/10/1864), do Ceará (10/06/1865 a 06/11/1866), do Rio Grande do Sul (22/01/1867 a 13/04/1868) e da Bahia (25/02/1878 a 25/11/1878). De 1873 a 1878 exerceu a Inspetoria interina da Instrução Pública Primária e Secundária do Município da Corte. Foi também Ministro dos Negócios do Império. Com a fundação do Colégio Militar, em 12/04/1889, tornou-se professor de História Universal desta Instituição. Em agosto de 1890, tomou posse como Intendente de Justiça e de Patrimônio do Distrito Federal. Segundo a lei de Outubro de 1828, art. 27, todo requerimento deveria […]
Filho de Antônio de Barros Itaparica, Francisco Antônio Pessoa de Barros nasceu na Bahia, em 1833. Formou-se em Ciências Sociais e Jurídicas, em 1856, pela Faculdade do Recife. Foi o primeiro presidente do Conselho de Intendência Municipal da Capital Federal após a Proclamação da República, exercendo a função de 17/11/1889 a 30/11/1890. Em dezembro de 1889 tomou posse como Intendente de Justiça, exonerando-se em 26/02/1890. Com a sua saída, passou a exercer a advocacia no Rio de Janeiro. Escreveu o livro Poesias Americanas (1862) e a peça teatral Bárbara de Alvarenga ou Os Inconfidentes (1877), que teria dado papéis ficcionais de destaque ao casal Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira e Inácio José de Alvarenga Peixoto, um dos inconfidentes. No Jornal Comemorativo do 21 de Abril de 1882, publicado pelo Clube Tiradentes, a obra é citada entre outras que trataram o tema da Inconfidência Mineira. Foi diretor da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 13/03/1896, sendo enterrado no Cemitério São João Baptista, em Botafogo. José Ygor Silva Pena Luiza Ferreira
Filho de Manuel Gomes de Carvalho, 1º Barão do Rio Negro, Manoel Emílio Gomes de Carvalho nasceu em Vassouras, na província do Rio de Janeiro, em 20/02/1859. Mudando-se para a cidade do Rio de Janeiro, residiu com a sua família de 1870 a 1900 num solar localizado na Rua Santo Amaro, no bairro da Glória, onde hoje funciona o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Formou-se em direito, concluindo seus estudos em São Paulo. Em 07/03/1890 foi nomeado pelo Ministro do Interior, Cesário Alvim, Intendente de Justiça do Distrito Federal. No mês seguinte, assume interinamente as Intendências de Higiene e de Praças. Durante a sua gestão, apresentou junto do Intendente de Higiene, José Félix da Cunha Menezes, projeto de postura urbana sobre hotéis, restaurantes, casas de pasto e de pensão, tascas, quitandas e carvoarias. A partir de 1º de Julho de 1890, estes espaços teriam 6 meses para adequar-se ao novo regulamento que previa a utilização de ladrilhos brancos e de revestimentos impermeáveis, utilização de tampos de mesa de mármore ou ardósia nas tascas, a disposição de aves em gaiolas de ferro ou arame, dentre outras. Em 1892 passou a residir na Europa, desenvolvendo pesquisas históricas. Tornou-se […]
José da Silva Mattos nasceu em 02/03/1840. Advogado, foi 1º Delegado de Polícia da Corte, juiz, pretor da 6ª pretoria da Capital Federal e um dos Diretores da Companhia Fábrica de Papel Guttenberg. Em junho de 1891 passou a integrar o Conselho de Intendência Municipal, sendo nomeado para o cargo de Intendente de Justiça e, no mês seguinte, para a Intendência de Instrução e Estatística. Também assumiu interinamente as Intendências de Higiene e de Praças. Permaneceu no Conselho por um curto período de tempo, exonerando-se com os outros integrantes em dezembro do mesmo ano. Neste período, formulou projeto de postura que proibia a lavagem de roupas para terceiros enquanto não eram estabelecidas lavanderias públicas na Capital. A medida visou impedir que em avenidas, cortiços e etc., fossem constituídas lavanderias particulares. Em 1894, como Delegado da Capital Federal, recebeu do Ministério da Guerra a honra de Capitão, devido aos serviços prestados com dedicação e lealdade durante as revoltas de 1893. Foi secretário da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição da Gávea, região onde também trabalhava e morava. Faleceu em 23/11/1901, no Rio de Janeiro. Era casado com Elvira Amélia Pereira da Silva Mattos. José Ygor Silva Pena Luiza Ferreira