Proveniente de tradicional família alagoana de literatos, sendo neto do ex-presidente desta província José Tavares Bastos, sobrinho do imortal da Academia Brasileira de Letras Aureliano Cândido Tavares Bastos, e filho do desembargador Cassiano Cândido Tavares Bastos, Cassiano Machado Tavares Bastos nasceu em num dia 16 de janeiro. Cursou o externato Tavares Bastos, bacharelando-se posteriormente em letras no Ginásio Nacional, em 1902, e na Faculdade Livre de Sciencias Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1905. Manteve atividades intelectuais ao longo de toda a sua vida, publicando livros tanto na área da estatística quanto na da tradução e crítica literária, além de editar e prefaciar a obra de seu tio. Iniciou sua carreira no posto de auxiliar de escrita na Estrada de Ferro Central do Brasil, mas rapidamente passou a compor os quadros do funcionalismo público, trabalhando como auxiliar do Secretário do Palácio do Governo do Ministério das Relações Exteriores e Oficial de Gabinete da Presidência da República. Mais tarde, assumiu a chefia da Seção da Diretoria Geral de Estatística do Ministério da Agricultura, cargo que ocupou ao longo das décadas de 1910 e 1920 e o levou ao Conselho Nacional do Trabalho, onde foi diretor geral no biênio 1928-29. […]
O carioca Sylvio Maya Ferreira, filho de Luiza Maya da Costa Ferreira nasceu num dia 04 de agosto. Contraiu matrimônio com Maria Inês Coutinho, mãe de seus quatro filhos. Por meio deste casamento, tornou-se cunhado do Inspetor Veterinário da Prefeitura e destacado funcionário municipal Júlio Azurem Furtado e do deputado federal Edmundo Azurem Furtado. Apesar de sua escolarização no Colégio Militar de Realengo, foi no campo do direito onde prosseguiu os estudos, formando-se na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais em 1911. Inicia a sua carreira na municipalidade por indicação de seu ilustre cunhado em 1914, quando torna-se amanuense da Inspetoria de Matas. É nessa repartição que constrói sua carreira, sendo promovido a 2º oficial em 1928, 1º oficial em 1929, Chefe de Seção em 1932, e finalmente Subdiretor de Jardins em 1934. Esta última data é também o ano de sua filiação ao Partido Autonomista do Distrito Federal, que lhe abriu as portas para ser nomeado pelo seu correligionário partidário Pedro Ernesto para a direção do gabinete do prefeito – no qual já exercia função de auxiliar – em 1935, como forma de aplacar o conflito instalado após a exoneração de Amaral Peixoto do mesmo cargo. Durante o […]
Filho de Anna Amélia Vieira da Rocha e natural de Minas Gerais, Antônio da Rocha Leão nasceu em 06 de setembro de 1877. Escolarizou-se no Ginásio Mineiro, trabalhando como Fiscal de Rendas desse mesmo estado. Todavia, foi no Rio de Janeiro, na época Distrito Federal, onde fez carreira e destacou-se como político local. Ingressou no funcionalismo público carioca como Fiscal de Rendas do Distrito Federal, profissão que exerceu nos primeiros anos do século XX. No entanto, será somente na década de 1930, ao entrar no Partido Autonomista do Distrito Federal, que iniciará sua trajetória política. Seu papel na Comissão de Orçamento do município o levou a ser nomeado pela administração Pedro Ernesto Delegado Fiscal, em 1932; Subdiretor Fiscal, em 1933, aposentando-se desse cargo somente em 1946; e Diretor da Secretaria do Gabinete do Prefeito, em 1934, ocupando o cargo de secretário interinamente depois da exoneração de seu sucessor Amaral Peixoto. Paralelamente, elege-se a Câmara Municipal com apoio da Liga Católica em 1934, sendo o líder do governo Pedro Ernesto nessa casa. Retorna ao cenário político ao filiar-se ao Partido Social Democrático (PSD) em 1945, elegendo-se mais uma vez vereador do Rio de Janeiro em 1950. Faleceu em 14 de julho […]
Nelson Mufarrej nasceu no dia 19 de julho de 1915, filho de Maria Rappaela Celano Mufarraj e do conceituado negociante Gabriel José Mufarrej, que viera do Líbano para o Rio de Janeiro. Na infância, estudou no Colégio Pedro II e participou do grupo de Escoteiros Católicos da Lagoa durante alguns anos. Chefe do serviço de contabilidade patrimonial da prefeitura do Distrito Federal desde o início da década de 1940, ele tornou-se assistente do Secretário Geral de Finanças e, em 1949, designado para o gabinete do prefeito e para a presidência da Confederação Brasileira de Desportos. Em 1951, assumiu a Secretaria de Finanças interinamente, e depois de mais alguns anos trabalhando no Departamento de Contabilidade, tornou-se Secretário Geral de Finanças em 1956, cargo que ocupou até 1960. Como secretário, Mufarrej buscou aumentar a receita da prefeitura intensificando a fiscalização sobre os comerciantes. Com isso, passou a exigir a emissão de nota fiscal para as compras acima de cinco cruzeiros e criou uma campanha de muito sucesso, chamada “seu talão vale um milhão”. Nesta, a prefeitura imprimia bilhetes que poderiam ser sorteados, e os trocava por notas fiscais acumuladas pelos consumidores. A campanha pretendia fazer com que os próprios compradores participassem do […]
Orlando Pinheiro Faria iniciou seus trabalhos na prefeitura do Distrito Federal na década de 1920. Em 1932, era funcionário da 1° subdiretoria municipal e, no ano seguinte, tornou-se primeiro oficial na Secção de Informações e Reclamações. Chefe do serviço de controle funcional no início da década de 1940, assumiu a diretoria do Departamento de Organização e, logo depois, a chefia do Serviço de Administração da Secretaria Geral de Interior e Segurança. Além disso, entre junho e agosto de 1947, respondeu pelo expediente do Secretário do Prefeito. Rafael Martins de Araujo
Fernando de Almeida Brandão nasceu no dia 29 de maio e casou-se com Celina Rodrigues Verran, com quem teve um filho. Iniciou a carreira pública como diarista da repartição geral dos telégrafos em fevereiro de 1905, mas se destacou como funcionário da prefeitura do Distrito Federal na década de 1930. Respondeu pelo expediente do Ministério de Viação em 1933, quando era assistente do ministro José Américo de Almeida. No ano seguinte, foi empossado diretor Geral da Contabilidade deste ministério. Primeiro Diretor do Departamento de Administração, permaneceu no cargo durante a primeira metade da década de 1940, deixando essa diretoria em 1946 para comandar a Secretaria do Prefeito durante um ano. Volta a ocupar um cargo de destaque em 1953, quando assume a chefia do gabinete de José Américo, que foi novamente nomeado Secretário Geral de Viação e Obras. Rafael Martins de Araujo
