Filho de José Rufino de Souza Rangel e de Finicia Amelia de Souza Rangel, Alfredo Américo de Souza Rangel nasceu em 12/09/1865, na Paraíba do Norte.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em fins de 1883 a fim de concluir seus estudos na Escola Polytechnica, onde se formou em Engenharia Civil.
Em 1900, prestou serviços ao Ministério das Relações Exteriores, atuando, junto de Mario de Oliveira Roxo, como ajudante da Comissão de Limites com a Bolívia, junta dirigida por Manoel Pereira Reis.
Na Prefeitura do Distrito Federal, assumiu diversos cargos na comissão da Carta Cadastral, chegando inclusive a chefia-la entre 1901 e 1903. O órgão adquiriu grande relevância para o plano de reforma urbana levado a cabo durante a gestão do prefeito Pereira Passos (1902-1906).
Em 1905, foi convidado para exercer o cargo de Diretor Geral de Obras e Viação. Recusando o convite, permaneceu no cargo de sub-diretor da Carta Cadastral. Apesar da negativa, sua proximidade com o Prefeito transpunha os encargos da administração pública. Ficaram famosas, inclusive, as missivas trocadas entre os dois nas ocasiões das numerosas viagens de Passos após o fim de sua gestão. A compilação das cartas, escritas entre 1906-1909 e publicadas em 1913 no livro Notas de viagens, cartas a um amigo, versam sobre assuntos relativos à cidade do Rio de Janeiro e descrições da visita de Passos à Europa, Oriente Médio e Rússia.
Faleceu em 01/10/1924, no Rio de Janeiro, sendo enterrado no Cemitério de São João Batista. Deixou esposa, Maria Cecília Roxo de Souza Rangel, e três filhos: Luiz Alfredo, Frederico José e Cecilia Luiza. Sua figura fora eternizada com a nomeação da Rua Américo Rangel, na zona portuária do Rio.
Amanda Vilela.
Luiza Ferreira