SOUZA, Álvaro Gonçalo Americano de Oliveira e
Secretário de Estado de Administração

Filho de Cid Americano de Oliveira e Souza e Alayde Reis Americano, Álvaro Gonçalo Americano de Oliveira e Souza foi casado com Jean-Nete Le Maitre. Formou-se primeiramente em Geografia e História na Faculdade Católica de Filosofia, em 1945 e, depois, no ano de 1951, completou o curso de Direito. Nesse período, foi membro da Diretoria Arquidiocesana da Juventude Masculina, sendo muito presente na política estudantil e nos diretórios. Em meados de 1954, foi contratado pelo Itamarati para ser professor e Secretário Geral da Seção de Didática do Instituto Argentino-Brasileiro.

Começou a carreira política em 1956, como assistente do então prefeito do distrito federal, Francisco Negrão de Lima. Seu sucessor, José Joaquim de Sá Freire Alvim, o nomeia Secretário do Prefeito em 1958, depois de ocupar, por menos de dois meses, a Secretaria Geral de Agricultura, Indústria e Comércio. Com a mudança da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, exonera-se do cargo, e se dedica ao jornalismo, atuando como editorialista dos jornais O Globo e do Diário Carioca.

Seu envolvimento político com a educação e suas diversas atuações como professor fizeram com que ele fosse nomeado, em 1962, para o Conselho Estadual de Educação, que deveria elaborar o anteprojeto para um sistema de ensino da Guanabara. Esse Conselho também era responsável por obter dados estatísticos, realizar estudos e pesquisas e acompanhar a execução dos planos estabelecidos para a área. Dois anos depois, foi nomeado para o Conselho Universitário da Universidade Estadual da Guanabara (UEG) e para o Conselho do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE).

Em dezembro de 1965, com a volta de Negrão de Lima ao comando do então Estado da Guanabara, assume o posto de Secretário de Estado de Administração, chegando a acumulá-lo com o cargo interino de Secretário de Governo em duas ocasiões.

Em 1970, deixa a secretaria de Estado para concorrer à vaga de Negrão de Lima, mas não vence as eleições. No restante da década de 1970 se dedica à diretoria e à vice-presidência da empresa FINANCILAR, que prestava serviços de créditos e financiamentos de imóveis.

Morre por complicações pulmonares aos 57 anos, em julho de 1984.

 

Rafael Martins de Araujo

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