Nascida em 03/04/1924, no Mato Grosso, Aída Pereira de Souza mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cursou o tradicional externato do Colégio Pedro II. Prosseguiu os estudos na Faculdade Nacional de Odontologia, onde se formou em 1944. Neste período, atuou no movimento estudantil ao integrar a União Universitária Feminina, além de participar de organizações sindicais de sua categoria.

Entrou via concurso nos quadros da prefeitura em 1948, sendo locada em 1950 no Departamento de Saúde Escolar, da Secretaria Geral de Educação e Cultura e, em 1953, na Ambulância Dentária.

Nomeada em Fevereiro de 1958, foi Diretora do Arquivo Geral durante a transferência da capital federal para Brasília, sendo responsável por comandar as adequações que a instituição e os demais órgãos da municipalidade tiveram de realizar no momento da criação do Estado da Guanabara. Do ponto de vista arquivístico, isto significou a seleção de documentos que concerniam à história da cidade do Rio de Janeiro, que se mantiveram sob a guarda do Arquivo Geral, e os referentes à história brasileira, enviados para o Arquivo Nacional. Ainda durante a sua gestão, foram inaugurados os Departamentos de Iconografia e Microfilmagem do arquivo, ambos no ano de 1959. Ocupou também o cargo de chefe do Departamento de História e Documentação (DHD) durante as férias do titular em outubro de 1960. Finda a tarefa, permaneceu no posto até Março de 1961.

Logo após, em 1963, atuou como professora da Escola do Serviço Público do Estado da Guanabara (ESPEG), onde ministrou aulas de odontologia.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 10/07/1996, deixando seu marido, o jornalista César Augusto Werneck Martins, e filho.

Caio Mathias