NIEMEYER, Alfredo Conrado de
Diretor Geral de Obras e Viação

Filho de Conrado Jacob Niemeyer III e de D. Maria Fortunata da Cunha, Alfredo Conrado de Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro, em 12/12/1873. Formou-se em Engenharia Civil pela Escola Polytechnica no ano de 1900. Em 29/03/1905, casou-se com D. Elvira Cotrim Berla, com quem teve três filhos.

Foi tesoureiro da Comissão Central dos Funcionários Públicos. Em 07/06/1920, foi nomeado Diretor Geral de Obras e Viação, permanecendo no cargo por um ano. Durante este período, foram finalizadas, dentre outras, as obras de abertura da Avenida Presidente Wilson e os melhoramentos na Praça Mauá. Neste mesmo ano, acompanhou a organização da cidade para receber, entre setembro e outubro de 1920, o Rei Alberto I, da Bélgica, que havia sido convidado pelo presidente Epitácio Pessoa (1919-1922). O fato representou a primeira visita de um monarca europeu à América do Sul, contando com grande envolvimento da municipalidade e gerando uma extensa programação.

Dois anos mais tarde, em razão dos preparativos para a Exposição Universal de 1922, comemorativa do 1º Centenário da Independência, Alfredo Niemeyer compôs a comissão executiva do evento. Nesta função, participou de diversas cerimônias representando o prefeito do Distrito Federal, o sr. Carlos Sampaio (1920-1922).

A partir de 01/08/1933, atuou como chefe de fiscalização da Comissão de Saneamento da Baixada Fluminense. Organizada pelo Departamento Nacional de Portos e Navegação, a comissão iniciou as grandes obras de drenagem na Baixada dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio de Janeiro, e da enseada de Manguinhos. No ano seguinte, foi nomeado por Salgado Filho, então ministro do Trabalho, para uma comissão responsável pela elaboração de leis sociais. A Alfredo Niemeyer foi incumbida a tarefa de elaborar um anteprojeto de regulamento dos serviços de carregadores na Alfândega. Aposentou-se do Departamento de Portos e Navegações em agosto de 1938.

Em março de 1943 foi eleito tesoureiro do Clube de Engenharia, durante a presidência do engenheiro Edson Passos.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 27/12/1953, sendo enterrado no cemitério São João Batista.

 

Amanda Vilela

José Ygor

Fontes

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