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LEÃO, Carlos Faria
Secretário do prefeito do Distrito Federal

Carlos Faria Leão nasceu em 19 de junho de 1908, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi casado com Izabel Cavalcanti Gomes. Ingressou no exército em 1927 e já nos primeiros anos de serviço fez curso de sargento aviador e tornou-se monitor de pilotagem em 1931. É aprovado na escola militar, na qual completa o curso de aviação.

Em 1936, já como segundo-tenente do exército, é transferido para Curitiba, onde torna-se primeiro-tenente e participa de diversos voos de correios militares, serviço de envio de correspondências que vinha sendo implantado pelo Brasil desde 1931. Carlos Faria Leão participa ativamente da ampliação do serviço, inaugurando diversas rotas nacionais e internacionais ao longo de toda carreira militar. É designado para o cargo de auxiliar de instrutor na escola de pilotagem em 1939 e, dois anos depois, é transferido para o ministério da aeronáutica, pelo qual viaja por diversos estados do Brasil conhecendo escolas de aviação. Ainda em 1941 torna-se capitão aviador e é escolhido por Salgado Filho – então Ministro da Aeronáutica – para formar uma comissão especial junto ao engenheiro Jorge Marques de Azevedo, com intuito de estudar a unificação das regras de tráfego aéreo brasileiro. Em 1944 já gozava de muita confiança por parte do ministro, sendo designado para função oficial no gabinete do ministério da aeronáutica. Cinco anos mais tarde é diplomado pela Escola de Estado-Maior e, já no início da década de 1950 é promovido a tenente-coronel. Torna-se membro do conselho diretor da Fundação Brasil Central, e é eleito membro do Instituto Brasileiro de Aeronáutica. Em fevereiro 1954 é nomeado secretário do prefeito do distrito federal, exonerando-se pouco depois, em setembro do mesmo ano.

Assume o comando da Base Aérea dos Afonsos no Rio de Janeiro em 1958. Chefia o Estado maior entre março de 1961 e fevereiro de 1962, período no qual participa de reuniões no clube da aeronáutica integrando uma ala pacificadora que, percebendo que crescia a animosidade entre políticos e militares, defendia o afastamento de cargos políticos por parte de integrantes das forças armadas. Torna-se Brigadeiro em dezembro de 1963 após chefiar a comissão da aeronáutica brasileira em Washington. Três anos depois recebe a medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, meses após ser transferido para a reserva.

Morre em outubro de 1968.

Rafael Martins de Araujo

Fontes

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