Natural de Pajeú de Flores, em Pernambuco, João Vicente Brito Galvão nasceu em 1825. Em seu estado natal, atuou como escrivão de paz na região de São Lourenço da Matta e Major da Guarda Nacional.
Durante a Guerra da Tríplice Aliança, comandou o 11º Corpo de Voluntários da Pátria. Em setembro de 1966 foi-lhe concedida distinção honorífica e uma pensão por ter sido ferido em batalha. Após aposentar-se da carreira militar, mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a atuar como negociante de carne verde. Realizou contratos junto à Câmara Municipal do Rio de Janeiro para o estabelecimento de açougues municipais em diversas freguesias do estado.
João Vicente foi um dos assinantes do Manifesto Republicano, publicado pelo periódico A República no dia 03/12/1870. A declaração foi elaborada pelos chamados evolucionistas, dissidentes do Partido Liberal e liderados por Quintino Bocaiúva. Dentre as propostas defendidas no Manifesto estava a transformação do país em uma República federativa por meio de acordos com o próprio imperador e a laicidade do Estado e do ensino.
Em 01/01/1984 João Vicente foi nomeado para o cargo de diretor da Agência do Imposto de Gado. Em 04/01/1898, o órgão desligou-se da Diretoria de Fazenda e passou a subordinar-se diretamente ao Prefeito. Foi exonerado em 03/01/1901 devido à sua incorporação à Diretoria Geral de Rendas. Permanecendo na instituição, foi aposentado do cargo de agente do Imposto do Gado da Estação de S. Diogo em junho de 1906.
Faleceu em 15/01/1907 no Rio de Janeiro, sendo enterrado no cemitério São João Batista.
José Ygor