Paraibano, filho de José Antônio de Figueiredo e de Maria Rosa de Lima e Figueiredo, Francisco do Rego Barros Figueiredo mudou-se na infância para o Recife, onde estudou no Ginásio provincial de Pernambuco. Em 1878, já no Rio de Janeiro, iniciou sua formação na Faculdade de Medicina. Formou-se em dezembro de 1883, apresentando a tese Dos nervos tróficos, com grande influência do positivista Augusto Comte.
Em 10/12/1891 foi nomeado para o cargo de Intendente Municipal do Distrito Federal, assumindo as pastas de Higiene, Matadouro e Praças. Manteve-se nestas funções até 12/04/1892, quando foi nomeado um novo Conselho.
Durante seu mandato, foi aprovado junto ao Conselho de Intendência o Serviço Municipal de Socorro aos Variolosos e a vacinação contra a doença. Face à resistência popular, posturas municipais eram republicadas requerendo a obrigatoriedade da vacinação em crianças e o retorno para exame de pústula. O Instituto Vacínico Municipal do Rio de Janeiro foi importante produtor da vacina contra a doença, recebendo subvenções para a produção, que era enviada à Inspetoria Geral de Higiene.
Assinou, neste período, uma das posturas urbanas de maior repercussão, que proibiu a construção de novos cortiços no perímetro entre as praças D. Pedro II (atual Praça XV) e a Praça 11 de Junho (região do Sambódromo), além de toda área referente à freguesia de Santo Antônio (Entre as ruas Riachuelo e Livramento).
Faleceu no dia 17/03/1925 na Casa de Saúde Dr. Oliveira Motta, no Rio de Janeiro, sendo enterrado no cemitério São Francisco Xavier.
José Ygor Silva Pena
Luiza Ferreira