O carioca Sylvio Maya Ferreira, filho de Luiza Maya da Costa Ferreira nasceu num dia 04 de agosto. Contraiu matrimônio com Maria Inês Coutinho, mãe de seus quatro filhos. Por meio deste casamento, tornou-se cunhado do Inspetor Veterinário da Prefeitura e destacado funcionário municipal Júlio Azurem Furtado e do deputado federal Edmundo Azurem Furtado.

Apesar de sua escolarização no Colégio Militar de Realengo, foi no campo do direito onde prosseguiu os estudos, formando-se na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais em 1911.

Inicia a sua carreira na municipalidade por indicação de seu ilustre cunhado em 1914, quando torna-se amanuense da Inspetoria de Matas. É nessa repartição que constrói sua carreira, sendo promovido a 2º oficial em 1928, 1º oficial em 1929, Chefe de Seção em 1932, e finalmente Subdiretor de Jardins em 1934. Esta última data é também o ano de sua filiação ao Partido Autonomista do Distrito Federal, que lhe abriu as portas para ser nomeado pelo seu correligionário partidário Pedro Ernesto para a direção do gabinete do prefeito – no qual já exercia função de auxiliar – em 1935, como forma de aplacar o conflito instalado após a exoneração de Amaral Peixoto do mesmo cargo. Durante o seu mandato, participou das obras de reforma do Paço Municipal. Todavia, com a saída de Pedro Ernesto do cargo máximo da prefeitura, retorna a seu antigo posto na subdiretoria de jardins, que acumula com o cargo de Adido do Departamento de Parques. Não se afasta, contudo, da vida pública, integrando em 1945 a ala da esquerda democrática da União Democrática Nacional (UDN) em apoio ao Brigadeiro Eduardo Gomes no pleito eleitoral que ocorre naquele mesmo ano.

Foi também membro de algumas agremiações civis na cidade do Rio de Janeiro, das quais se destacam o Club Municipal, a Sociedade de Amigos do Dr. Pedro Ernesto e o Botafogo Futebol Clube. Semelhantemente, vice-presidiu a Associação de Escoteiros de Jacarepaguá, e presidiu a Guarda de Vigilantes Noturnos desse mesmo bairro em 1924.

Seu óbito se deu em 04/09/1953, sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério São João Batista.

Caio Mathias