Nasceu na província de Rio Bonito, no Rio de Janeiro, em 01/11/1877. Era filho de Henriqueta Augusta de Mattos e Silva e Cândido Alves Duarte Silva, Juiz de Saquarema e de São Pedro d’Aldeia. Em sua juventude dedicou-se ao jornalismo, tendo trabalhado em diversos jornais do Rio de Janeiro como o Correio da Manhã e o Jornal do Comércio, além de ter sido diretor de A Tribuna, A Ilustração Brasileira e O Malho.
Em Agosto de 1903 foi nomeado auxiliar de contabilidade da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi nomeado, em maio de 1906, para o cargo de professor de Geografia e História do Instituto de Surdos e Mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
Após a nomeação do prefeito Carlos César de Oliveira Sampaio em 08/06/1920, Manoel de Mattos foi indicado para assumir o posto de Secretário Interino de Gabinete do Prefeito, tendo exercido o cargo até 14/11/1922.
Vinculado ao Partido Republicano Fluminense (PRF), exerceu mandatos de Deputado Estadual (1911-1924) e Deputado Federal (1924-1927). Líder do PRF na Câmara, em 1927 foi eleito presidente da Comissão Executiva do Partido. Em fevereiro do mesmo ano foi eleito senador, destacando-se por ter sido o relator do orçamento dos ministérios da Marinha e da Fazenda e por ter feito parte da Comissão de Finanças. Permaneceu poucos meses no Senado, pois foi eleito presidente do Estado do Rio, assumindo o cargo em 23/12/1927. Durante sua gestão foi promulgada a nova Constituição do Estado, em 1928.
Durante o processo revolucionário de 1930, manteve-se fiel ao então presidente, Washington Luiz. Com a deposição do presidente, foi intimado a abandonar o cargo pelo Tenente Coronel Demócrito Barbosa, que assumiu o posto de Interventor Federal do Estado.
Em 1934, foi derrotado na disputa pela direção do Partido Republicano Fluminense, desligando-se do PRF para fundar o Partido Evolucionista do Rio de Janeiro em maio daquele ano.
Faleceu em 14/05/1944, no Rio de Janeiro.
José Ygor