Proprietário da Tipografia Central, localizada na travessa do Ouvidor, Evaristo Rodrigues da Costa atuou na luta abolicionista editando panfletos e o jornal Lincoln. Participou, junto a Rui Barbosa, da queima de comprovantes de natureza fiscais referentes à escravidão no Império, com o intuito de privar ações indenizatórias de escravocratas.
Entre 11/12/1891 e 05/05/1892, foi Intendente de Patrimônio do Distrito Federal. Durante a sua gestão, assinou uma das posturas municipais mais controversas, que proibiu a construção de novos cortiços no perímetro entre as praças D. Pedro II (atual Praça XV) e a Praça 11 de Junho (Praça Onze), além de toda área referente à freguesia de Santo Antônio (Entre as ruas Riachuelo e Livramento).
Em 1892, propôs medidas como a redução de preço da passagem dos operários na Estrada de Ferro Central e a isenção de impostos de Décima Urbana e direitos de pena d’água em vilas operárias, destinadas à população proletária do Rio de Janeiro, que enfrentava graves problemas com a carestia do custo de vida.
Foi vice-presidente do Centro do Partido Operário.
Faleceu no dia 24/06/1931, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.
José Ygor Silva Pena
Luiza Ferreira