Nasceu em 17/10/1875, em Recife, Pernambuco. Era filho do magistrado José Novaes de Souza Carvalho e de D. Júlia Augusta Guimarães de Carvalho.
Formou-se engenheiro geógrafo pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1897 e, no ano seguinte, bacharelou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Após a aprovação do Decreto nº 4.780 de 02/03/1903, que dava novo regulamento à Escola Correcional Quinze de Novembro, Júlio Oscar de Novaes foi nomeado Diretor Administrador da instituição de reclusão e ensino para crianças em situação de abandono e miséria. Permaneceu na Diretoria da escola até outubro de 1905, sendo substituído por Mário Franco Vaz. Em 1910, foi eleito membro titular da Academia Nacional de Medicina e, posteriormente, ganhou o mesmo título na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
Entre 24/11/1922 e 10/01/1924, exerceu o cargo de Diretor do Departamento Municipal de Assistência Pública do Distrito Federal. Sua gestão foi marcada por atritos com o então Intendente Adolfo Bergamini, devido à dispensa de dois médicos – Dario Silva e Fernando de Lacerda – funcionários da Diretoria, e questões quanto à validade do concurso realizado no período.
Em 1934, sob a legenda do Partido Autonomista, elegeu-se Deputado Federal pelo Rio de Janeiro. Fez oposição à Lei de Segurança Nacional de 1935, integrando o Grupo Parlamentar Pró-Liberdades. Com a instauração do Estado Novo, perde o mandato com o fim das câmaras legislativas do país.
Com vasta produção acadêmica, publicou Em torno do beribéri e sua topografia anestésica (1905), De um caso de moléstia de Recklinghausen com melanodermia congênita (1914), dentre outros.
Novaes Carvalho faleceu no dia 03/02/1962.
José Ygor