CARNEIRO, Jorge Alberto Diniz
Secretário Geral de Viação e Obras

Jorge Alberto Diniz Carneiro foi casado com Maria Felix Pacheco e formou-se na Escola Politécnica do Rio de Janeiro.

Prestou concurso para engenheiro ajudante da prefeitura do Distrito Federal em 1935 e, depois de aprovado, integrou a Secretaria-Geral de Viação e Obras Públicas. Foi enviado para trabalhar no governo estadual de Goiás, mas retornou ao Rio ainda na década de 1930.

Membro da Diretoria dos Engenheiros da Prefeitura desde 1943, acumulou experiência para, em 1949, assumir interinamente a Secretaria-Geral de Viações e Obras Públicas. Durante esse período, chefiou o Departamento de Águas e Esgotos da Secretaria de Viação e Obras e dirigiu o Departamento de Edificações, tendo participado da comissão de desmonte do histórico Morro Santo Antônio. Depois de ser exonerado do cargo interino, deixou o posto de Assistente da Secretaria de Viação e Obras para integrar a Secretaria de Agricultura.

Quando Alim Pedro assumiu a prefeitura do Rio em 1955, Diniz Carneiro foi novamente chamado à vaga de Secretário de Viação e Obras. Dentre várias de suas atuações como secretário, representou a prefeitura na Segunda Reunião Mundial da The Internacional Road Federation, realizada em Roma; além disso, publicou um decreto regulamentando a construção de edifícios no distrito federal, mudando algumas condições técnicas que antes existiam. Após ser exonerado em 1955, tornou-se figura importante na tentativa de retomada das obras no Matadouro de Santa Cruz.

No fim da década de 1950, aumentou suas relações o setor privado, comprando ações da empresa Administradora Rodrigues S.A. e sendo convocado pelo Doutor Elmano Gomes Cardim, presidente eleito da empresa Rodrigues e Cia, para ser seu secretário. Contudo, não se afastou da carreira pública, sendo nomeado membro da junta de controle da Superintendência de Urbanização e Saneamento (SURSAN) em 1958 – posto em que permaneceu até 1967, vivendo um período no qual a Junta de Controle era acusada de inúmeras irregularidades administrativas – e fazendo parte da comissão que, sob o governo de Carlos Lacerda, pretendia implantar um sistema coordenado de transportes no Estado da Guanabara, ligando ferrovias e rodovias.

Rafael Martins de Araujo

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