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CAMPOS, Wagner Estelita
Secretário Geral de Administração

Wagner Estelita Campos foi filho de Frederico Campos e Julieta Prates Campos, e nasceu na cidade Catalão (GO), no dia 05 de janeiro de 1910. Em 1931, formou-se bacharel em direito pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e casou-se com Áurea Fraga, com quem teve dois filhos.

Redator da revista A Época durante a graduação, voltou para Goiás depois de se formar, e trabalhou como delegado-geral de polícia do estado entre 1931 e 1933. Em seguida, filiou-se ao Partido Social Republicano (PSR) de Goiás, dedicando-se durante alguns anos à militância política. Neste período, atuou como advogado na defesa de Domingos Velasco, que fora preso depois da acusação de ser solidário com a revolta comunista de 1935.

No início da década de 1940, Wagner Estelita Campos voltou ao Rio de Janeiro, sendo aprovado em concurso para técnico de administração do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). Depois de alguns anos de experiência no DASP, publicou dois livros: “Chefia, Sua Técnica e Seus Problemas” (1947) e “Problemas da Chefia e Administração” (1950), ambos sobre a gestão de serviços públicos. Em 1948, tomou posse como Diretor Geral do Departamento de Administração do Ministério da Agricultura.

Diretor Geral do Departamento de Administração do Ministério da Agricultura entre 1948 e 1950, foi nomeado Secretário-Geral de Administração em abril de 1951, cargo que ocupou até dezembro do ano seguinte. Como secretário, participou da estruturação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), colaborou com a inauguração de cursos de administração do DASP e manteve uma coluna sobre administração pública no Diário Carioca. Em outubro de 1954, elegeu-se deputado federal por Goiás, na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Reelegeu-se em 1958 pelo mesmo partido, mas se desligou da legenda em 1961, quando tentou, sem sucesso, vencer o pleito para o senado pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

Empossado diretor-geral da DASP no início de 1964, permaneceu no cargo apenas até outubro, quando tornou-se ministro do Tribunal de Contas (atual TCU). Ocupou a vice-presidência do TCU em quatro oportunidades (1966, 1967, 1972 e 1975), além de presidir o mesmo tribunal em 1968 e 1975.

Faleceu em setembro de 1979.

Rafael Martins de Araujo

Fontes

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